A CAIXA Cultural Salvador apresenta, entre os dias 9 e 12 de junho de 2016 (quinta-feira a domingo), uma série de quatro shows em que a cantora paulistana Tiê apresenta o repertório do seu terceiro álbum, Esmeraldas. O público baiano poderá conferir os espetáculos de quinta-feira a sábado, às 20h, e domingo, às 19h.

O show Esmeraldas apresenta as 12 faixas autorais do CD homônimo, que tem como carro chefe a balada "A Noite". O álbum revela uma versão mais elaborada do trabalho da cantora e compositora, que mantém intacta a linguagem crua, simples e confessional que marcou a sua carreira até aqui.

Os ingressos serão vendidos a preços populares, a partir das 9h da quinta-feira (09), para todas as apresentações, na bilheteria da própria CAIXA Cultural Salvador, na Rua Carlos Gomes, 57, Centro.

Canções românticas e com personalidade:

A sonoridade de Esmeraldas decorre do encontro inusitado entre dois produtores que, por terem trilhado caminhos distintos na música, poderiam parecer contraditórios. Mas a fusão entre a linguagem sofisticada do jazz do americano Jesse Harris, com o pop brasileiro de Adriano Cintra, resultou no trabalho mais maduro da carreira de Tiê.

O resultado do encontro entre os dois produtores, ainda potencializado pelos arranjos de metais e cordas de André Whoong, vai poder ser visto de perto pelo público que comparecer aos shows de Tiê, na CAIXA Cultural Salvador. Os baianos poderão entender as razões que levaram a cantora a se destacar como um dos expoentes da chamada “nova geração paulista”, ao lado de Tulipa Ruiz e Thiago Pethit.

No repertório, composições leves, com letras que mais parecem bilhetes escritos para um namorado, temática bastante presente no trabalho de Tiê. São exemplos disso, as faixas “Isqueiro Azul”, “A Noite” e “Depois de um Dia de Sonho”. Evocando a personalidade de uma mulher sincera, Tiê ainda presenteia o público com os versos de “Máquina de Lavar”: “Eu ligo a máquina de lavar/ Misturo toda roupa suja de toda cor/ Enquanto eu olho tudo aquilo a girar/ Me dá vontade do momento do elevador/ Só de te encostar eu percebi/ Que seu lugar é bem aqui”.

Já a faixa mais roqueira do disco, “Mínimo Maravilhoso” é mais literal ainda. Os versos parecem saídos de uma página do diário da compositora, que quando passou a compor Esmeraldas havia saído de um de ano sem inspiração: “Eu nem vi dezembro passar/ Tanta coisa boa aconteceu/ Destranquei a porta para entrar/ O que um dia já foi meu”.