O Grupo musical (Se?Se:não!) surgiu nos anos 30 com o nome de “Elevador Hidráulico da Conceição” por ter sido formado por eletricistas criados em uma comunidade de operários que trabalharam no primeiro projeto de eletrificação da estrutura do Elevador Lacerda em 1906 e que vieram também a fundar o primeiro sindicato da Companhia Linha Circular de Carris da Bahia, surgida a partir dos primeiros projetos de bondes que serviram ao Plano Inclinado de Gonçalvez.

O Grupo tinha uma idéia fixa de fazer som com os protótipos de máquinas elétricas usados nos trilhos e cabos de aço do Plano Inclinado e apesar de esnobados pela boemia aristocrática carioca da era da rádio que circulava na cidade em busca de descobertas, conseguiram fazer alguns de seus sons circularem entre simpatizantes do modernismo, por perceber alguma proximidade naif ao ruídismo de Russolo, mas logo trataram de enterrar o grupo em críticas por acharem que seu primitivismo elétrico não abraçaria pretensiosas posturas ufanistas que confundiam os humores entre guerras. Foram apresentados ao diretor da Rádio Tupi, em junho de 1938, que deslumbrado pelas canções de Caymmi (que na época apresentava “Caymmi e Suas Canções Praieiras” na Rádio Clube da Bahia), não deu muita atenção aos trilhos de trem sincopados feitos pelo grupo Elevador, hoje raridade registrada em cilindro de Edson trazido pelos consultores da Maschinenfabrik Esslingen que agora moravam na região e adminisitravam um boteco de ferroviários no bairro de Plataforma.

DJALMA

DJALMA é uma viagem musical eletrônica dando a volta ao mundo. Das cumbias colebianas até o frenesi gipsy dos balkans, axé, lambada, trance e chicha fazem parte do repertório psicodélico e dançante da banda. Djalma é composta por @Rafael Selfes na guitarra, @Leo Cappi no baixo e tem direção musical de Adriano “Fino” Magalhães, produtor experiente da cena eletrônica de Salvador. Depois de 2 anos de estúdio, Djalma sai da toca e começa a testar em humamos os experimentos realizados nos últimos dois anos em estúdio. Dance, balance e não se reprima! Asé

LORD BREU

(DJ/Produtor) – Baiano de Salvador, Lord Breu é DJ e Produtor musical desde 2004, e mantém a sua atenção voltada para a Bass music global de tendências tropicais. Ijexá, Samba-reggae, Samba de roda, toques de Afoxés e outros elementos da cultura afro-baiana são comuns em suas produções, que assim como em seus sets, passeiam por Moombahton, Twerk, Dancehall, Bahia Bass, Trap, Neo-tropicalismos, Afro-futurismos e outros graves tropicais. Tudo isso com muito tempero baiano. Lord Breu é um dos principais representantes do estilo Bahia Bass, e um dos pioneiros da Bass Music Soteropolitana. Já passou pelos principais eventos e festivais do estado, e importantes festivais nacionais, dividindo o line com grandes nomes nacionais e internacionais. Sua discografia (web) inclui dois EPs lançados pelo selo Mal Dicen!/Latino Resiste – Canadá (Futurafro – 2014 e Dendê EP – 2015), um lançamento independente (Inna di Samba EP – 2015), um EP lançado pelo selo CasseteBlog – México (Bassjexá – 2014), além de faixas lançadas pelos selos Braza Music e Putz Records (Brasil), e Kafundó Records (Brasil/EUA). Também participou de importantes coletâneas para o cenário nacional e global da Bass Music (Moombrazillians, Hy Brazil vol. 6, Bahia Bass vol. 1, 2 e 3, e Kafundó Vol. 2; Roots and Bass Music from Brazil).

SANGUE DE ÍNDIO

Corre nas veias das cidades, entre ruas e arranhaceus, os personagens interagem em meio ao caos social, refletem desejos e origens e apontam para o que está por vir. Sangue de indio são seres brincantes, loucos, musicais, amantes, marginais e reais que interferem com poesia e música para reaver o que é seu por direito. Com formação no candomblé, na magia, nas ciências sociais, na poesia de vanguarda, na música atemporal. Repletos de atitudes de amor e de guerrilha eis que se apresenta os indios nagôs. Juracy do Amor: voz, guitarra e composições, Alexandre Videro: baixo, Gabi Guedes: percussão e Fábio Cunha: bateria e percussão. O show que traz somente temas autorais, dialoga com a vida e a trajetória de uma personagem real em busca da felicidade e da realização pessoal, com atos pautados por descobertas e desejos em busca da completude do ciclo da vida, onde nascimento e morte se confundem em meio aos temas musicais

PERFORMERS:

KÆ

Performer de vídeo/Cenografia – Desde 2000 trabalha com atividades ligadas a arte visual, desde edição, pós-produção, finalização, design gráfico e eletrônico. Artista visual com experiência em arte e tecnologia, interatividade e novas mídias, em trabalhos solo ou parcerias com artistas locais desenvolve instalações artísticas com destaque em video projeção, video mapping, motion design e animação através da VOXEL.

JOLINE ANDRADE

(Salvador, Bahia, Brasil), é bailarina, coreógrafa, professora e produtora na área da dança. É formada em licenciatura em Dança e no Curso de Dançarino Profissional pela Universidade Federal da Bahia. Em 2011 concluiu o Curso de Pós-Graduação (Especialização) em Estudos Contemporâneos sobre Dança nesta mesma universidade. Em seu projeto "Tribal Tour", fundado em 2011, já ministrou diversos workshops em diferentes estados do Brasil. Joline participou de grandes eventos internacionais como dançarina e/ou professora: “Gothla Espanha” em Madrid (ESP) em 2010; “Opa!Fest” em Buenos Aires (ARG) em 2011; - "The Tribal Massive™ em Las Vegas (EUA) em 2013; - "World Bellydance Convention" em Seul (KOR) em 2013; - Uy Uy Uy Festival em Montevidéu (URU) em 2013; - TribaLX em Lisboa (POR) em 2014; - San'Lo em Roma (ITA) em 2014; - Sol y Luna em Madrid (ESP) em 2014; - "The Tribal Massive™ em Las Vegas (EUA) em 2015; - II Encuentro Internacional de Danza del Vientre e Fusión em Caracas (VEN) em 2015; - Aywah Intensivos de Danza Tribal em Buenos Aires (ARG) em 2015. Dentre os seus novos projetos, está o Curso de Formação em Dança Tribal que ocorre em São Paulo-SP e Salvador-BA desde 2013. Joline é diretora do EtnoTribes Festival, festival de dança e música étnica contemporânea com patrocínio do Fundo de Cultura, como também do espetáculo DRAMOFONE, ambos realizados em Salvador-BA.