nacâmara
Marcos Roriz
[Sonatas para 15 sonetos pavônicos de Sogígenes Costa  ]
O músico baiano Marcos Roriz, compositor, violoncelista e cantor, apresenta 15 singelas sonatas para 15 sonetos pavônicos. Um recital, onde 15 composições são tocadas e interpretadas pelo próprio compositor, desenhando melodias para trava línguas de harmoniosa poesia.

Roriz teve suas primeiras iniciações no teatro e na música popular como compositor em Juazeiro, onde nasceu. Curioso e simpatizante da prosódia musical, assim como da clareza das pronúncias e divisões rítmicas das palavras, descobriu na poesia de Sosígenes Costa (1901-1968), poeta baiano, natural de Belmonte, um universo infindável de assuntos deste tema.

“A dicção na poesia de Sosígenes tem uma encantadora sonoridade logo no início da leitura, que permanece vibrante na harmonia da sua pronúncia, que de tão singular e musical, nos faz lembrar as divertidas travalínguas de nossa infância” - comenta o autor, que criou ao violão 15 singelas sonatas para celebrar a beleza desses preciosos sonetos Sosigenianos.

cine-risco
[filmexperimental]
Outer Spaces de Peter Tscherkassky
Sereias de Luiz Rosemberg Filho
A Noite dos Tempos de Jean Luc godard

Peter Tscherkassky é um dos representantes mais inovadores do cinema de vanguarda austríaca. Seus trabalhos são todos situados nas críticas as novas tecnologias de representação no cinema.

Nasceu em 3 de outubro de 1958 (57 anos), Viena, Austria.

Jean-Luc Godard (Paris, 3 de Dezembro de 1930) é um cineasta franco-suíço reconhecido por um cinema vanguardista e polêmico, que tomou como temas e assumiu como forma, de maneira ágil, original e quase sempre provocadora, os dilemas e perplexidades do século XX. Além disso, é também um dos principais nomes da "Nouvelle Vague".[1]
[https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Luc_Godard]

Luiz Rosemberg Filho - O mais critiavo, poético e ousado cineasta em atividade do país, Luiz Rosemberg Filho, já dirigiu vários longas, curtas e vídeos. Dos longas-metragens, dos quais alguns tiveram problemas com a censura e também algumas produções não tiveram uma distribuição regular. Algumas de suas produções foram Crônicas de Um Industrial (78), Assuntina das Américas (75), Jardim das Espumas (68), Américas do Sexo (67), Balada da Pagina Três (66), Imagens (72), Um Filme Familiar (79), Desobediência (84) ANALU (08), A Carta(08), Nossas Imagens (09), ANA TERRA (07), Afeto(09), Hollywood, Dinheiro, O Santo e a Vedete, Alice, O Vampiro, Videotrip, A Carta, entre outras. Um dos melhores montadores, Ricardo Miranda realizou um curta sobre o Rosemberg, chamado Bricolage(08), as criações de Miranda, estão no afeto e no pensamento, dos mestres como Paulo César Saraceni (A Etnografia da Amizade), Luiz Rosemberg Filho (Bricolage), Gilberto Freyre, José Mojica Marins etc. Luiz Rosemberg Filho atualmente escreve para o site http://www.viapolitica.com.br/, e esta finalizando seu novo filme .``Por que não misturar Oswald de Andrade com Lewis Carrol? Glauber Rocha com Walter Benjamin? Brecht com Godard?. Essa fala esta no livro de Jairro Ferreira (Cinema de Invenção), como Jairro dizia: Rosemberg e um Cinepoeta.´´Poucas pessoas hoje conhecem os filmes de Rosemberg, pois muitos nem ainda foram lançados em DVD, e não teve uma Mostra com seus ilustres trabalhos. Na entrevista, podemos conhecer um pouco deste magnífico cineasta, poético e verdadeiro:
http://anti-experimental.blogspot.com/2010/07/luiz-rosemberg-filho-o-pensador-do.html

roda-poema
[circulo poético vivo]

Tony Lopes/Reverendo T*
Tony Lopes Aka REVERENDO T, tem uma longa história de ativismo na cena baiana. Nos anos 1980, integrou bandas como Dúvida Externa, Guerra Fria e Moisés Ramsés & Os Hebreus. Também tocou com A Farsa, Dissidentes,Tara Code e Koyotes.

Produziu eventos e trabalhou como arbitro de futebol e radialista.

Em 1991, lançou, em vinil, seu primeiro disco solo: “De Quem é a Culpa” como Tony & Os Sobreviventes.Ele também foi responsável pela criação de duas lojas de cds alternativas: a Na Mosca e depois, a São Rock.

Em paralelo, toca bateria na banda Macabea e escreve letras para o novo CD de Evandro Lisboa.

Tenha fé!

sons
[musicália]

Paquito

Paquito - Nascido em Jequié – Bahia, e se auto-definindo “jequietcong”. Paquito é um cantor e compositor de 52 anos. Gravado por Maria Bethânia - sua canção Brisa, sobre versos de Manuel Bandeira, está em dois Cds da cantora - Jussara Silveira e Daniela Mercury; começou como líder da banda de rock Flores do Mal, e hoje canta suas próprias canções e reinventa clássicos  de Assis Valente, Noel Rosa e Humberto Teixeira.

Produziu, em parceria com Jota Velloso, dois Cds premiados de samba baiano (Diplomacia, de Batatinha – prêmio Sharp de melhor disco de samba, 1999, e Humanenochum, de Riachão, 2001, indicado ao Grammy latino) com participações de Caetano, Gil, Chico Buarque e Bethânia, entre outros.

Paquito gravou o Ensaio de Fernando Faro, na TV Cultura,em 2004, e lançou dois Cds autorais: Falso baiano (2003) e Bossa trash (2008), de propostas distintas e, ao mesmo tempo, complementares.

Falso baiano, como disse o crítico Kiko Ferreira, do Estado de Minas, aponta para vários caminhos, tratando dos impasses e pluralidades de ser baiano e ter ligação com o universo do rock : “brincando de falso baiano/ já faz muito tempo/ eu ando perdido/ atrás desse som/ silêncio pressentido”. Bossa trash é enxuto e concentrado, gravado com o artista e seu violão de cordas de aço, só com canções de amor e desamor. São, na verdade, títulos quase enganosos, pois a pluralidade em Paquito é um atributo do ser baiano, e Bossa trash, tendo em João Gilberto o máximo, considera tudo o mais que tenha como referência o seu legado, trash, daí o título aparentemente contraditório.

Bossa trash é também o título de uma canção em parceria com Arto Lindsay, que fez a pré-produção deste trabalho com o artista. Quando se ouve o disco, fica a impressão de que o canto de Paquito se dirige a cada pessoa individualmente, e não a uma platéia, como se contasse um segredo. Segredo é o título de outra música de um disco variado nos gêneros: baião, samba de roda & catira, bossa-nova & bossa-velha, blues caipira medieval e um quê de rock que, segundo Paquito, "me habita sem que eu precise defini-lo”.

De 2006 a 2015, Paquito foi colunista da revista virtual Terra Magazine de Bob Fernandes.

Em 2013, Paquito formou a banda Os sete cabeludos, que interpreta canções da fase juvenil de Roberto Carlos. Além de Paquito cantando, a banda tem Morotó Slim (guitarra), Rex (bateria), egressos dos Retrofoguetes, mais Nuno (baixo) e Juliano Oliveira (teclados).

*Reverendo T & Discípulos Descrentes

moto-corpo
[performanceteatrodança]

THULIO GUZMAN—Artista de dança, coreógrafo e performer. Mestre em dança, coordenador da plataforma de experimentações de arte em casas: ACASAS. Criador de Solos como: “Cotoco” e “Só eu posso fazer você atravessar o mar” e das vídeo-performances-dança: “Traços” e “Cooperfeito”. Interessado nos trânsitos entre dança, performance e vídeo, com ênfase nas relações entre corpo e espaço. + em:
www.facebook.com/thulioguz

Felipe Assis
Felipe de Assis é diretor teatral, produtor cultural e curador em artes cênicas. Mestre em Artes Cênicas pelo PPGAC-UFBA e graduado em Direção Teatral pela Escola de Teatro da UFBA. Sua produção artística inclui os espetáculos Feitocal, Papagaio, O Olhar Inventa o Mundo, As Estrelas do Orinoco e Braseiro. Desde 2008 é um dos curadores e coordenadores gerais do FIAC Bahia - Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia.

Rita Aquino
Rita Aquino é artista, educadora e pesquisadora em dança. Professora da Escola de Dança da UFBA. Doutora em Artes Cênicas, Mestre e Especialista em Dança pela UFBA, é Licenciada em Dança pela Faculdade Angel Vianna (RJ). Dentre seus trabalhos recentes estão o espetáculo Feitocal a intervenção urbana {pingos&pigmentos} e Looping Overdub.

Leonardo França
Leonardo França é dançarino, coreógrafo e diretor. Em sua prática artística transversal, o corpo se estilhaça em diferentes configurações como o livro-objeto A brecha e o muro, o espetáculo Ouriço e o videoarte Ifá. Licenciado em Dança UFBA, sua pesquisa coreográfica Ouriço foi subsidiada pelo programa Itaú Cultural Rumos Dança (2013), foi artista residente do c-e-m centro em movimento em Lisboa (PT), em 2008, e da Casa Hoffmann em Curitiba (PA), em 2007.

Priscila Sodré
Graduanda do curso de Comunicação Social com Habilitação em Produção Cultural pela Universidade Federal da Bahia - UFBA e aluna do Curso de Educação Profissional em Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia – FUNCEB, atua no cenário artístico desde 2007. Professora de dança tribal e yoga, produtora e dançarina dos espetáculos Cabaré do Riso e O Palhaço e a Bailarina, direção Demian Reis. Faz interfaces entre o tribal fusion e malabarismo com leques de fogo.
Sua formação e experiência como artista se desenham de maneira híbrida, passando apresentações em espetáculos de teatro, circo, performance e dança. Na dança do ventre e tribal, teve aulas com dançarinas do Brasil e de fora: Sharon Kihara e Ashley Lopez (EUA), Sundari (Croácia), Hilde Cannoodt (UK), Kilma Farias (PB), Rebeca Piñeiro (SP), Bela Saffe, Gal Sarkis, Joline Andrade (BA).

pé-na-pista
[pista de dança]
Andrea May
Para o Dominicaos do dia 24/07/16, MAY HD preparou um setlist inspirado na Glitch Music com incursões pela minimal wave, psicodelia e a cena underground contemporânea.

Esta performance se conecta diretamente ao seu projeto solo intitulado  "I Podrido" onde sobrepõe camadas sonoras e efeitos processados ao vivo.

Em 1998 a artista visual Andrea May decide compor e cantar. A partir daí vieram os projetos autorais e as incursões pela música eletrônica a exemplo do extinto tara_code.

Parcerias frutíferas com núcleos como PRAGATECNO as fez participar como DJ em eventos como Skol Beats e outros festivais de imagem e som.

Há oito anos atua como produtora de trilhas e lives no duo “luvebox FX” ao lado de Junix 11.

Em 2014 integrou a banda do espetáculo "Elas por elas" no TCA acompanhando intérpretes Rebeca Matta, Inaicyra, Márcia Castro, Jussara Silveira.

Outros eventos que participou como dj: Festa XtraVaganza, Sunset do Bar da Torre (LÁLÁ Multiespaço) e A Feira da Cidade.

+ infos

http://www.andreamay.com.br/
http://luveboxfx.blogspot.com.br/


A ocupação Dominicaos ganha relevância a cada ano por suas características de zona aberta a múltiplas manifestações artísticas, principalmente as de caráter ousado e inquietante, de exploração e interpenetração de linguagens. Fanfarra, música da câmara, cinema experimental, explorações verbais, usos do corpo, sons aleatórios e pista de dança compõem hoje o programa quinzenal de fim de semana Dominicaos.