Virtuosos, brilhantes e únicos são alguns dos adjetivos que definem os músicos Armandinho e Hamilton de Holanda. Estes dois artistas brasileiros, que contagiam plateias por todo o mundo, são os convidados do Rubi, para tocar nos dias 11 e 12 de janeiro de 2017, às 20h30. Um encontro que representa, desde já, um marco na história da música brasileira.
O público terá a oportunidade de ver dois artistas, duas referências da música instrumental, que passeiam por diversos gêneros, tendo sempre o bandolim como aglutinador de ideias. No repertório, composições de Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Ernesto Nazareth se misturam às de Jimmy Hendrix e a músicas compostas por esses dois gênios. Ritmos como jazz, samba, rock, pop, lundu e choro marcam o trabalho de Armandinho e Hamilton de Holanda.
Além do show, os dois músicos estão preparando um DVD que conterá um encontro entre eles, em um bate papo descontraído na beira do mar, e em outras paisagens, sempre conversando e tocando.
Armandinho – Armando da Costa Macedo, conhecido como Armandinho, é um instrumentista, cantor e compositor baiano com mais de 50 anos de carreira. Na década de 1970, Armandinho (guitarras, vocal) formou o conjunto A Cor do Som, ao lado de Dadi (baixo e vocal), Mú Carvalho (teclados e vocal), Ary Dias (percussão e vocal) e Gustavo Schroeter (bateria). A banda se notabilizou pela alta qualidade instrumental, mesclando sonoridades de rock, jazz e música brasileira.
Depois do final da banda, e ao longo das décadas seguintes, Armandinho tem dado continuidade a seu trabalho instrumental (guitarra, violão, bandolim etc..), gravando e se apresentando ao lado dos melhores músicos do Brasil e do mundo.
Hamilton – O carioca Hamilton de Holanda começou a tocar aos 5 anos e hoje, 18 anos depois de adicionar duas cordas extras, 10 no total, reinventa o bandolim mundial e liberta o emblemático instrumento brasileiro do legado de algumas de suas influências e gêneros. Nos EUA, a imprensa logo o apelidou de “Jimmy Hendrix do bandolim”.
Aos 40 anos, 35 de carreira profissional, imprime sua assinatura em sua maneira de tocar. O aumento do número de cordas e decibéis, aliados à velocidade de solos e improvisos, inspira uma nova geração e um novo som. A busca de Hamilton, que é reconhecido, atualmente, como um dos principais bandolinistas do mundo, não é pelo novo, e sim por uma música focada na beleza e na espontaneidade. |