O show se baseia nas músicas do seu recém-lançado CD, "Nação Mameluco", resultado de 15 anos de pesquisa. O artista desenvolve seu trabalho, principalmente, a partir de gêneros musicais nordestinos, fazendo referências a temas atuais, à política, a questões ambientais, através de crônicas de diferentes personagens que transitam pela cidade: o baleiro, o turista, o político, o artista e, até mesmo, o índio.
A banda é formada por Gil Camará (voz e violão), Marcus Santos (bateria), Tomaz Loureiro (baixo) e Ângelo Daltro (guitarra), além das participações especialíssimas da cantora Suzana Bello, Marcelo Fonseca (violino), Marcel Moron (percussão) e Sebastian Notine (percussão). A data da apresentação é muito simbólica, reverenciando o Dia do Índio e as matrizes de nossa “Nação Mameluco”: Dia 19/04, às 20h, no Teatro SESC-SENAC Pelourinho. Ingressos R$ 10,00 (meia) e R$ 20,00 (inteira).
Embora o show seja vibrante e eclético, ele é dividido em duas partes, incluindo canções mais lentas, que são interpretadas em duos com um violão cadenciado, ao mesmo tempo harmônico e percussivo, uma marca da forma de tocar e compor do artista. A influência da musica baiana, incorporada ao sotaque da figueta utilizada na viola, também transparece em diferentes roupagens. Atualmente, Gil Camará concorre ao Prêmio Caymmi com a composição "Número Místico", na categoria Música com Letra.
Bio Gil Camará – cantor, compositor, violonista e produtor musical
Paulistano de nascimento, mas de família baiana, o músico veio para a Bahia aos seis meses de idade. Em sua base autodidata – incentivado por seu pai que também tocava violão - teve como primeiro e único professor Aderbal Duarte, com quem foi buscar aprimoramento, na década de 1990. Desde então, a prática instrumental é a sua principal forma de aprendizagem. Morou em São Paulo tocando com a banda Defelibatas, em barzinhos, festas, festivais, faculdades e teatros. Com uma de suas composições, “Vôo do Vento”, ficou em segundo lugar num concurso da USP.
Da terra da garoa alçou rumos internacionais, para Barcelona e Londres, onde passou cerca de dois anos em cada uma delas, com a perspectiva de intercâmbio cultural, mas também de encontrar outros territórios musicais. Fez diversos shows pela Europa, em ruas, praças, festivais, casamentos, festas e outros espaços. Nada era programado. Os convites vinham sempre através das apresentações nesses lugares, partindo de Barcelona e seguindo pela Itália, Áustria, Alemanha, Holanda, Bélgica e retornando para a Espanha. Sempre acompanhado de músicos brasileiros e estrangeiros.
Nessas andanças, teve a oportunidade ímpar de dividir palco com Gilberto Gil, na embaixada do Brasil em Londres. Chegou a criar uma casa de forró na capital inglesa, que funciona até os dias de hoje - o Forró do Galpão - onde promovia aulas de forró, capoeira e fazia shows. Retornou para o Brasil no final de 2007.
No CD Nação Mameluco (2016), que teve apoio da Secretaria de Cultura do estado da Bahia, o artista reúne 15 canções, com participações de Suzana Bello e dos músicos Gabriel Rosário, Jaime Nascimento, Ian Cardoso e Jorge Solovera. Produziu ainda o CD “Coletivo Plugado na Rede”(com 11 jovens compositores da nova safra baiana) e trilhas sonoras para curtas e longas metragens.
Principais Shows
Brasil: Festival de Verão - Palco Tendências, Festival de inverno de Lençois - Chapada Diamantina (Ba), Festivais Certame da Canção e Conservatório de Tatuí (SP), Festival Nacional da Canção (MG), Mostra SESC de Música (BA), Virada Cultural (SP), Festival Maracangalha (SP) e Festival Unifest.
Inglaterra (pela embaixada do Brasil em Londres): Festival Tropicália - Teatro Barbican, Teatro Canning House, Thames River Festival, Festa de 7 de Setembro (Independência do Brasil) na casa do Embaixador Bustanni, Parlamento Britânico (Big Bang – House of Commons), Centro Cultural Ritzy , Guanabara, Annabel’s, Morton’s e Galpão de Arte Brasileira.
Barcelona: Festival Del Rei, Festival de San Juan, Festival Castel de Fels, Festival Brasil Noar, FNAC, Limón Negro e Sidecar.
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