Com o objetivo de resgatar o glamour e a alegria dos bailes carnavalescos de salão, o Café-Teatro Rubi, no Wish Hotel da Bahia (ex-Sheraton), criou o projeto “O Rubi Cai na Folia”.
Durante dois finais de semana de janeiro, a casa abre sua pista de dança e convida o público a vestir a fantasia e dançar ao som de músicas que marcaram época. A ideia é relembrar os saudosos bailes que aconteciam em períodos de ouro da festa momesca e que deixaram tanta saudade.
Serão seis noites pré-carnavalescas capitaneadas pelo grupo musical Paroano Sai Milhó, com o show Palhaços da Alegria (dias 19 e 20), por Paulinho Boca de Cantor e seu Baile do Boca (25), pelo MicroTrio, de Ivan Huol (26 e 27), e por Lazzo (03/02), com o show Vem Dançar, que encerra o projeto. Sempre das 20h30 às 23h.
Macro animação – Das ruas da capital baiana para o palco do Rubi, o MicroTrio, de Ivan Huol, formado por músicos de alta qualidade, traz o seu som inconfundível e único para animar os foliões do Café-Teatro Rubi, nos dias 26 e 27 de janeiro, a partir das 20h30.
O músico Ivan Huol, criador do projeto, aposta na alegria e na qualidade do som do seu microtrio, produzido sem ruídos ou excessos. Não à toa, apesar do tamanho diminuto do carro, ele reúne uma pequena multidão cada vez que o som do trio soa nas ruas de Salvador.
São crianças, adolescentes e adultos, solteiros e casados, sozinhos, em duplas ou em grupos múltiplos, que cantam juntos – sem cordas e sem amarras estéticas ou sonoras – canções de todos os carnavais, todas traduzidas para o som da guitarra baiana.
A banda do MicroTrio, com seu som inconfundível, interpreta o que houve e o que há de mais inspirado nos últimos 50 anos de folia, além de composições 100% autorais, cheias de humor e picardia! A maior fonte de pesquisa vem da “época de ouro” do Carnaval trieletrizado, nas canções de Moraes-Armandinho-Dodô e Osmar, além dos clássicos de Gerônimo, Cor do Som e Luiz Caldas.
Carnavalizar com o MicroTrio é apostar sempre no folião e na novidade! Primeiro microtrio de Salvador, desde 1996 ele vem abrindo espaço para um Carnaval longe de rótulos, onde a música livre e a relação direta com o folião criam uma combinação poderosa, capaz de gerar uma experiência inusitada em meio à produção sempre superlativa da folia baiana.
Tudo isso porque optou por fazer o “caminho de volta”, reduzindo o tamanho da estrutura e voltando a usar um carro de passeio, como era a fobica de Dodô e Osmar. A ideia, hoje, gerou até uma nova categoria no Carnaval baiano, a dos “microtrios” que, por sua vez, inspira projetos como o Furdunço, onde diversos artistas também procuraram o “caminho de volta” para um Carnaval sem segregações e, principalmente, mais focado na relação próxima com o folião. Mas é bom lembrar: o MicroTrio foi e continua sendo sempre o primeiro! |