Etimologicamente, a palavra “sarau” advêm do latim “sera nus”, devidamente incorporada a língua galega como “serão”. Representa um evento cultural realizado comumente nos salões de festas de prédios de classe média alta. Saraus são organizados também em ambientes como: livrarias, bares e até teatros. Constitui um momento único para o encontro com a boa música ou com outras formas de arte. A depender do que se quer apresentar a manifestação artística pode ser revelada através da recitação de poemas, de apresentações musicais, da dança, de performances teatrais etc. Enfim, no curso de um sarau é possível desfrutar de variadas modalidades artísticas.

O sarau consiste em uma reunião festiva que ocorre geralmente ao final da tarde ou ao entardecer. As apresentações ofertam ao público diversos gêneros musicais: chorinho, jazz, bossa nova, MPB, música clássica, seresta, cantos e solos de ópera. A apresentação musical, as demonstrações de dança, interpretações de teatro, declamação de poesia, leitura dramática ou performances artísticas e literárias, têm o condão de estimular ou aprimorar o desenvolvimento cultural de jovens e adultos; bem como é útil para reunir colegas, familiares e amigos em um evento descontraído e animado.

Sendo assim, buscando preservar essa tradição musical, a família Dias de Moraes firmou contrato de comodato com o MAB, de um piano meia cauda, arrematado no leilão do antigo Hotel da Bahia; e, sob a coordenação musical do pianista Isaías Rabelo irão se apresentar a banda de Daniel e Diogo Moraes  e seus convidados: Heron Gordilho e banda Onilé, Luna Pina e Valci Barreto, Meyer Flores; que irão nos presentear com um repertório, erudito e refinado, de jazz e clássicos da bossa nova, além de “pérolas” da MPB, e músicas autorais.