FRED DANTAS & ESTEVAM DANTAS
EM TRIBUTO AO MESTRE DORIVAL CAYMMI

No dia 30 de abril de 2018, data em que se comemora o aniversário de DORIVAL CAYMMI (104 anos), o Centro Cultural SESI Rio Vermelho estará em festa, recebendo em seu teatro o Sarau Caymmi do produtor Tuca de Morais e, como não poderíamos ficar de fora desta grande homenagem, o Projeto SEGUNDAS DO CHORINHO, presta seu tributo convidando o Maestro FRED DANTAS & ESTEVAM DANTAS, trombone e piano respectivamente, tendo como convidados especiais o cantor Pedro de Rosa Morais e os multi-instrumentistas Felipe Guedes e Ricardo Marques, onde juntos presenteiam o público interpretando clássicos do choro e do Mestre Nagô Caymmi, assim como vários outros músicos que sobem espontaneamente ao palco no formato Roda de Choro.

Tendo completado 6 anos de vida, o SEGUNDAS DO CHORINHO tem data, hora e local fixos. Acontece em todas as segundas-feiras de 2018, a partir das 20h, na Varanda do SESI Rio Vermelho, quando apresenta grupos e artistas que trabalhem com a genuína música brasileira, o Choro. Uma verdadeira 'vitrine do choro na Bahia', com vários grupos convidados, tendo o formato de um a cada semana, uma parceria Hessel Produções, Siri Produções, Comida de Varanda e Teatro SESI Rio Vermelho / FIEB.

MAESTRO FRED DANTAS - Aos 14 anos de idade Fred assumiu pela primeira vez o cargo regente de um grupo musical organizado, com a incumbência de substituir por um ano o mestre João Sacramento Neto na direção da Banda 21 de Abril.
Nesse período criou arranjos, composições novas e deu origem a novos músicos. Em Salvador, com 20 anos de idade, criou o grupo Nova Música, uma pequena orquestra sinfônica que realizou em duas montagens o musical O Desespero Tonal, com coro, solistas e atores, uma composição vanguardista de Fred Dantas que influenciou boa parte da música da Bahia em seu tempo. Em Novembro de 1982 deu início à Oficina de Frevos e Dobrados, um grupo de pesquisa e execução da música das sociedades filarmônicas e enaltecedora dos seus mestres - compositores. Em 30 anos de atividade a Oficina foi responsável por uma revolução renovadora em sua área, incluindo o ensino da música, a edição de publicações e gravação de áudios. Em 1986 é criada a Orquestra Fred Dantas, para atender principalmente o mercado de dança de salão. A atuação desse grupo e os arranjos criados para ele acabaram por gerar um novo conceito de orquestra na Bahia, onde ao lado de música tradicional se faz tradução orquestral para as diversas tendências dentro do que se configura como música baiana atual. Em 1997 Fred Dantas dá início à Filarmônica Ambiental, cujos músicos eram crianças e alguns adolescentes da região de Barra do Pojuca, principalmente filhos de pescadores. Para essa corporação criou novos arranjos para a formação instrumental da filarmônica, agregando cantos e danças tradicionais do Litoral Norte da Bahia. Em 2002 dá início à Lira de Maracangalha, na localidade distrito de São Sebastião do Passé. Para essa filarmônica, que pretende continuar a grande tradição de música em partitura realizada pelos antigos operários da Usina Cinco Rios, criou uma série de novos arranjos e composições próprias, com base nas convicções musicais e religiosas da região. Esse trabalho tem sido muito bem continuado por sua discípula, a maestrina Sônia de Oliveira. Fred Dantas é idealizador do Festival de Música Instrumental da Bahia, Com o sociólogo Pedro Archanjo, criou o Festival de Filarmônicas do Recôncavo, realizado na cidade de São Félix. Fundou e vem mantendo há 26 anos o Encontro de Filarmônicas no 2 de Julho, em Salvador. Atualmente o Maestro Fred Dantas encontra-se à frente da Orquestra Brasileira de São Salvador, um grupo jovem para o qual vem criando arranjos para música tradicional brasileira de concerto e gerando um repertório de vanguarda.

ESTEVAM DANTAS - Compositor, arranjador e instrumentista (piano/acordeom), nascido em Salvador – BA, graduado em Composição pela Emus – Universidade Federal da Bahia. Como instrumentista, tem se dedicado ao desenvolvimento da música pianística com foco na música brasileira, solista e de câmara.

Neste show, Estevam mostrará ao piano sua vertente instrumental no choro, passando por clássicos de Waldir Azevedo, Pixinguinha, K-Xinbinho, Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga. Será uma oportunidade de ouvir chorinhos criados diretamente para execução ao piano, além de prestar tributo ao Mestre Nagô Dorival Caymmi com clássicos como 'Marina', 'Saudade da Bahia', 'O bem do mar', entre outras.