Há dez anos sem lançar um trabalho autoral, o cantor e compositor Paquito fará o pré-lançamento do seu novo cd na Sala do Coro do Teatro Castro Alves, no dia 29 de outubro, às 20h. Uma palavra de origem tupi, de apenas quatro letras, dá título ao disco: “xará”. A busca da simplicidade, no entanto, não esconde a solidez de um trabalho que começou há quatro anos, sob a produção de Cândido Neto, e terminou no Estúdio “Casa das Máquinas”, produzido por Tadeu Mascarenhas.
Paquito gravou 20 canções, onze dele, e nove parcerias, cada uma com parceiros distintos: Gerônimo, Capinan, Álvaro Lemos, Tony Lopes, Eduardo Luedy – baixista da Flores do Mal, banda de rock dos anos 80 da qual Paquito fez parte -, Rogério Duarte, Chico César e ainda os portugueses Agostinho da Silva e Fernando Pessoa, ele mesmo.
No conjunto, toda essa variedade está sob o signo da simplicidade: na maioria das canções, Paquito está acompanhado do violão ou piano apenas, com participações de Caetano Veloso, Gerônimo, Lívia Nery, e sua sobrinha Tata Honorato. Na guitarra baiana, em duas faixas, Morotó Slim. Eduardo Luedy toca slide em “Por encanto”, Tadeu Mascarenhas toca sanfona e orgão em cinco canções, Cândido Neto, violão, e Bruno Fortunato comparece com a guitarra em “Igual você”.
O cd abre com “Xará”, canção dedicada a Santo Antônio, em que irreverência (“Desça desse velho altar”) e fé (“Eu guardo seu nome em meu peito”) se mesclam. Com Chico César, Paquito fez “O monstro”, sobre os atuais tempos estranhos, que rendeu um vídeo feito por Marcondes Dourado. O show terá as participações de Morotó Slim e Tata Honorato, e terá as canções novas e mais “Brisa”, sobre poema de Manuel Bandeira, e “Bossa Trash”, parceria com Arto Lindsay, que dá título ao seu trabalho anterior, de 2008.
No mais, pode pintar um samba de Noel Rosa ou um baião de Humberto Teixeira, autores caros a Paquito, que começou a carreira integrando a Banda Flores do Mal, nos anos 80, foi gravado por Bethânia, Daniela Mercury, Jussara Silveira e Sarajane, entre outros, e produziu, com J. Velloso, dois premiados cds (“Diplomacia”, de Batatinha, prêmio Sharp de melhor disco de samba de 1999, e “Humanenochum”, de Riachão, indicado ao Grammy Latino de 2001) com participações de Caetano, Gil, Chico Buarque e Bethânia, entre outros.
SERVIÇO
Paquito
Quando: 29 de outubro de 2019 (quinta-feira), 20h
Onde: Sala do Coro do Teatro Castro Alves
Quanto: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
Classificação indicativa: Livre
VENDAS
Os ingressos para o espetáculo podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro Castro Alves, nos SACs do Shopping Barra e do Shopping Bela Vista ou pelos canais da Ingresso Rápido. Acesse página de vendas em http://site.ingressorapido.com.br/tca.
MEIA ENTRADA
A concessão da meia-entrada é assegurada em 40% do total dos ingressos disponíveis para o evento.
Estejam atentos! O Teatro Castro Alves cumpre a Lei Federal 12.933 de 29/12/2013, que determina que a comprovação do benefício de meia-entrada é obrigatória para aqueles que gozam deste direito. Estudantes devem apresentar a Carteira de Identificação Estudantil (CIE), não sendo aceitos outros documentos.
Foto: Sora Maia |