A terceira margem da canção: aula show de Monclar Valverde | | | | Terça-feira 21 Outubro 2014, 19:00 |
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| Em 19 de outubro de 1814, Franz Schubert musicou um poema de Goethe, criando um gênero que se mostrou muito fértil: o Lied. Por esta razão, a data se transformou no “dia da canção”. Mas foi na Modernidade tardia que a canção distinguiu-se claramente de outras modalidades do canto, caracterizando-se como forma musical autônoma, que veio a tornar-se, contemporaneamente, o formato mediático dominante.
Para comemorar esses 200 anos da canção, o professor Monclar Valverde e o grupo Minima Musica apresentarão uma aula show intituladaA terceira margem da canção, no próximo dia 21/10, às 19:00, no Teatro Martim Gonçalves, na Escola de Teatro da UFBA, no bairro do Canela. O espetáculo celebra a canção moderna, de modo crítico e lúdico, apresentando reflexões, exemplos e experiências, que procuram mostrar a canção como forma musical, expressão verbal, performance vocal e, finalmente, como uma possível matriz para a expressão da experiência.
O grupo musical baiano Minima Musica é formado por Antônio Carlos Bastos (bateria), Monclar Valverde (voz, sax e piano) e Tiago Medeiros (violão, piano e guitarra) e contará com Alexandre Vieira (contrabaixo acústico), como instrumentista convidado. Assumindo a condição de grupo “amador” (o qual faz música por amor), o grupo divulga o trabalho autoral de seu idealizador, na companhia de consagrados standards do Jazz americano e grandes sucessos da Bossa Nova, apresentados em versões singulares, que exploram musicalmente os recursos fonéticos de diversos idiomas, reais e fictícios...
O título do projeto foi inspirado pelo conhecido conto de Guimarães Rosa (“A terceira margem do rio”) e alude à profundidade e à pregnância do formato canção, sustentada pela misteriosa condição de sua presença impalpável, graças a uma configuração que é, ao mesmo tempo, estável e passageira, assim como o rio e a própria vida. Para os amantes da canção será uma oportunidade para celebrar a performance vocal, como o meio vital que possibilita a interpenetração de letra e música e se constitui como seu terceiro pilar, ou sua “terceira margem”. | | Valor Grátis Quando o passar do tempo e o pulsar dos sons são vividos em primeira pessoa, por um sujeito corpóreo, a canção adquire consistência como expressão, transformando as vivências do cancionista em uma experiência de dimensões coletivas e força | Localização Teatro Martim Gonçalves - Canela Rua Araújo Pinho 292. Canela Brasil/Bahia/Salvador 40110-010 |
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