"Essa banda toca o quê?". Sempre fazem essa mesma pergunta. Seria mais fácil se perguntassem não o que são, mas com o que combinam. Para tocar no baile, no rádio, ou aparecer na tv, mas também para balançar becos, bares, botecos e esquinas de Salvador. Bom mesmo é misturar black tie com mortalha; cidade alta e cidade baixa; tango com arrocha, mas sem perder a régua ou o compasso. A banda veio para transparecer, além de todo o nylon, o que a música da Bahia guarda de melhor para si. Na real, seria simplista demais rotular a proposta em um ritmo ou um movimento.

Mas não é possível, tocam de tudo - mas tudo que combina. Um repertório para dançar, com músicas vivas na memória, mas quase sempre esquecidas na pistas. Para entender melhor “colé de mermo” tem que ouvir, tem que se chegar. Talvez até você simplesmente curta e esqueça de entender. A banda é formada por músicos que dividem palcos juntos há mais de 10 anos. Trata-se da união da experiência musical com a sintonia de velhos amigos tocando o que gostam de ouvir e dançar; Edson Gomes, Moraes Moreira, Gerônimo, Novos Baianos, Caetano Veloso e muito mais, tudo junto e misturado.

Em um ano de composta a Baby Doll de Nylon já animou festas e bares de Salvador, foi a atração do Festival de Cinema de Cachoeira e estreou no Carnaval de 2014 animando os circuitos Barra-Ondina e Campo Grande, na rua, para o povo, sem cordas.