Quando surgiu em 2002, ainda como banda de apoio de Álvaro Lemos, Os Romeus contavam com 4 integrantes (guitarra, baixo, bateria e teclado) além do cantor. No ano seguinte, a necessidade de um backing vocal fez a banda aumentar para sete integrantes. Os anos foram passando e os cantores de apoio passaram a ter maior destaque e mais uma voz era acrescentada, formando um quarteto vocal. 

Durante esses quase 13 anos de existência, figurinos e adereços foram se tornando elementos importantes da identidade da banda, que via nos elementos cênicos um fator que agrega e aguça novos sentidos visuais. O humor irreverente, centrado numa crítica sobre questões existenciais e comportamentais do ser humano foi se aprofundando, amadurecendo e criando coragem pra falar sem pudor o que se desejava ser dito. A mistura de canto popular versus canto lírico, humor versus crítica e teatro resultam nesse novo show, com a participação de nomes importantes do Teatro Baiano como Ilma Nascimento (roteiro), Hamilton Lima (figurinos, adereços e assistência de direção) e Vinícius Martins (direção), que possibilitaram concretizá-lo. 
Nele é possível observar vários recursos já utilizados anteriormente que foram reciclados, principalmente nos figurinos e adereços. Em tempos de vacas magras, renova-se o que já existe, dando um novo sentido ou incrementando o que já existia. De outra forma seria impossível realizar uma produção independente como esta. 
O repertório escalado compõe-se de canções posteriores ao primeiro CD do grupo “Na Corda Bamba e Com Soluço”. A estética rock domina o show, seja nas guitarras distorcidas ou na poética ácida. Brega, funk, samba e frevo se misturam ao repertório que o grupo apresenta, ratificando a predileção pela diversidade musical que sempre esteve presente no grupo.

Os Romeus são Álvaro Lemos, Tonih Vinih, Andrea Alves e Cristiane Pimentel nas vozes e vocais, Tadeu Mascarenhas no teclado, Thiago Baumgarten no baixo, Márcio Pereira na guitarra, Lalo na bateria e Fábio Garboggini no violoncelo, violão e percussão.
Zé é um homem louco e amargo que ainda vive à sombra de um passado próximo. Cheio de rancores e preconceitos, ele não aceita que a busca pela felicidade implique numa mudança nas suas convicções.