Salvador, 04 de May de 2024
Acesse aqui:                
Banner
facebookorkuttwitteremail
A insuficiência da Democracia Representativa acordou o gigante. Por Edson Miranda
Ajustar fonte Aumentar Smaller Font
Qua, 16 de Março de 2016 03:02

Edson_MirandaO mal estar civilizatório frente ao crescimento exponencial das injustiças e desigualdades, proporcionado, principalmente, pela natureza perversa da atual fase do capitalismo de consumo excessivo e de busca de status permanente, encontra-se na raiz das atuais manifestações no Brasil e em todo o mundo.

E vem desse mesmo mal estar a imensa fonte de energia social que sacode e faz acordar  
imensos gigantes em todo o planeta.

São essas novas e EMERGENTES forças sociais que hoje em dia tanto derrubam ditaduras, consolidadas há décadas no mundo Árabe, que sobreviviam graças aos interesses e beneplácito das tradicionais democracias do chamado mundo ocidental, quanto põem em xeque, do lado de cá do Ocidente, essas já insuficientes democracias representativas.

Tais democracias representativas são cada vez mais eregidas e financiadas, hoje em dia, para a manutenção e "glória" do atual sistema de produção de mercadorias, que se alimenta de todas as formas de vida que massacra e, assim, vai retroalimentando, de maneira permanente,  ora as ditaduras, ora os carcomidos "modelos democráticos" de representação política, tudo pelo e ao seu bel-prazer.

Tanto as ditaduras, que ainda persistem graças ao supremo prazer ou ao equilíbrio geopolítico do sistema, como os limitados modelos de representação política, postos nos lugares dos regimes de autoritarismo explícito que vão caindo mundo afora, se constituem em rigorosos entraves, aquelas mais e esses menos, a outro grande anseio da humanidade, principalmente de sua parcela jovem, que é o de experimentar novas formas de vida e relações sociais de convivência.

Essas novas formas são da ordem dos ideais humanos de liberdade e libertação das diversas amarras políticas e controles culturais que historicamente são impostos às sociedades. 

Por isso, constitui-se numa leitura rasa dos fenômenos que acontecem no Mundo Árabe e também na Libia de Kadafi e na Síria de Bashar al Assad, vê-los apenas como um avanço do Imperialismo sobre esses novos e rentosos mercados.

Omitir em tais análises, o impacto da revolução técnica, particularmente das Comunicações, nas superestruturas culturais das sociedades contemporâneas, mesmo as fortememte sujeitadas por leituras religiosas do mundo, talvez seja o erro mais infantil do atual esquerdismo.

Se focarmos nossa percepção nos sinais, a ojeriza a toda forma de hierarquização da vida, o principal deles, e nos símbolos emanados do interior dessas forças emergentes, por exemplo, a máscara que nos remete para a experiência do lendário Guy Fawkes - herói da Conspiração da Pólvora, ocorrida na Inglaterra no ano de 1605, o homem que estava encarregado de explodir o Parlamento britânico, quando nele se encontrassem o  Rei Jaime I e todos os seus parlamentares - veremos que estamos assistindo a possibilidade de consolidação de um longo ciclo histórico na política.

A culminância desse ciclo atual pode muito bem significar o fim da chamada Democracia Representativa, pelo menos na forma como a conhecemos: originária na Revolução Inglesa e espalhada pelo mundo ocidental depois das Revoluções Francesa e Americana.

Se depender da expressão zombeteira e altiva da máscara de Fawkes, de alguém com tamanha autoestima que sabe de antemão ser invencível em qualquer circunstância - uma verdadeira Fênix, sabedora que mesmo na derrota ou com a morte, outros Fawkes sempre nascerão para resgatar a lenda e seguir com o propósito adiante - esse novo ciclo histórico no exercício da política veio para ficar.

Essa possibilidade de permanência tem grandes condições de se concretizar, mesmo que contenham períodos de retrocessos, dentro do longo ciclo?, como no caso atual da Primavera Árabe ou da outrora Conspiração da Pólvora.

O velho regime, essa forma morto-vivo, de há muito carcomido, talvez ainda insepulto pela oxigenação que vem recebendo, inclusive das esquerdas, nas câmaras frias e insensíveis que são os gabinetes da institucionalidade, tudo fará para não sucumbir diante do novo que se apresenta. 

Essas duas formas na atualidade da política, uma decadente outra emergente, tendem a se digladiar com muita frequência de agora em diante.

Por isso, uma das características do atual cenário político descortinado pode muito bem ser o da dificuldade de manter as máscaras e a teatralidade tão inerente à política, principalmente na sua face institucionalizada. 

Ser de esquerda, progressista, daqui para frente, tende a ser quem lutar para fortalecer a nova ordem emergente da radicalização democrática. Quem trabalhar na contramão, inventando racionalidades e "dispositivos de verdades" para justificar a sobrevivência do Ancien Régime, certamente, não passará de ilustre conservador.

Em breve tempo, quem sabe até reacionário, pois logo se verá enredado pelos discursos 
de violências, tudo em nome da reposição da velha "ordem sabotada".

Na verdade, tal discurso já está posto em prática pelo organismo institucional que decai, que se convulsiona, dominado pelo simples propósito de apenas procurar sobreviver.

Se tais ações e discursos amainaram, temporariamente, foi pelo cálculo, também temporário, da quantidade de cadáveres que podiam gerar, ocasionando no presente um grande desgaste para toda a ordem política representativa.

Assim, máscaras aceitáveis na política, daqui em diante, só as do lendário Fawkes.  

No Brasil a melhor contribuição que a chamada "esquerda" pode oferecer para evitar os retrocessos e a violência que se seguirá para inviabilizar a consolidação de uma provável nova ordem política é se despojar dos ideais de controle e de estranhamento a tudo que está fora da "ordem natural das coisas", do caminho la atrás apontado nas escrituras da revolução.

Livrar-se também da velha máxima que diz ser o partido o ente supremo de qualquer revolução e a figura do "grande líder" o guia, também natural, dos complexos processos que levam a verdadeiras transformações sociais.

Ou seja, procurar se livrar, rapidamente, de tudo que está sendo, também rapidamente, ultrapassado.

O pior erro agora é manter a cabeça no passado, achar que somente as organizações tradicionais, partidos, sindicatos, associações, movimentos sociais, são capazes de politizar as gerações mais jovens.

Não enxergar o imenso potencial das novas redes digitais na consecução dessa empreitada, não ver que, mesmo sendo uma mercadoria e tendo proprietários, elas, as redes atuais, possuem natureza e potencial diferenciados das anteriores. 

Pensando dessa forma, talvez se tenha avaliado e, consequentemente, deitado no berço esplendido da acomodação e da falta de criatividade, achando que: se as organizações tradicionais estão amortecidas, dominadas pelos mais diversos interesses particularistas, mesmo que em alguns momentos descontentes, nada de novo pode ser forjado contra o governo e sua política. 

Ledo engano, as atuais redes de comunicação, atualmente, são o principal locus de formação política das novas gerações. A "esquerda" no Brasil nunca apostou nisso de verdade. Esqueçam o carro de som. Ele também já desapareceu, juntamente com uma tralha imensa de velhas ferramentas que só fazem dificultar a mobilidade nas velhas vias e nas novas infovias.

Não foi à toa, mas em função de tais amarras, digamos ideologizantes, que apenas engessam e turvam a visão da realidade, que os militantes dessa mesma "esquerda" não foram capazes de compreender o fenômeno mais geral, que é de natureza universalizante, e seus vastos sinais progressistas que chegavam das manifestações em várias partes do mundo.

Muitos ridicularizavam, pelas redes, os poucos manifestantes mobilizados nas primeiras convocações realizadas aqui no Brasil, normalmente contra a corrupção e pela ética na política, achando que eram manifestações típicas das gerações "Coca-Cola", "Faceboys", etc., orquestradas pela direita para derrubar o governo Dilma e enfraquecer o PT e seus aliados.

Essa simples conduta nos dá uma dimensão de quanto o PT e seus militantes incorporaram a identidade de "partido da ordem". Por isso, tende a pagar o preço mais alto agora.


Agora nas manifestações de 2013, o mesmo erro de leitura do fenômeno ocorreu inicialmente, a ponto de preparadas lideranças no governo só perceberem que não se tratava de algo orquestrado pela oposição e pela direita quando as manifestações ganharam proporções gigantescas.

Somente assim perceberam que as oposições e a direita não tinham cacife para tanto.

Tratava-se na verdade de movimentações espontâneas, motivadas pela revolta latente, fruto da vida infernal nas grandes metrópoles, da desilusão com os políticos e atual política,e pela violência desproporcional da Polícia Militar na repressão às primeiras manifestações, particularmente em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Aqui cabe um parêntese. Está evidente que várias organizações de direita, que ainda sobrevivem camufladas na vida política brasileira, nesse momento se aproveitam das manifestações para criar um clima de instabilidade institucional e enfraquecimento do governo.

No entanto, o melhor que pode acontecer para o Brasil é a Direita deixar suas mais diversas camuflagens atuais, clubes militares, grupos neonazistas, partidos religiosos fundamentalistas, e sair organizada, às claras, dessa imensa onda de insatisfação no país, para defender seu tradicional ideário.

Acredito, inclusive, que lideranças de esquerda devem incentivar uma tomada de posição nesse sentido.

Um partido expressamente de Direita pode ser o desaguadouro dessas ideias, hoje dispersas em vários partidos e instituições.

Talvez asssim, deixe mais claro, o quanto existe de representação camuflada, de contrabando, desse pensamento de direita dentro da base de governabilidade dos últimos governos de "esquerda" no Brasil.   

Só para não deixar de citar, acredito que o fato mais exemplar dessa dificuldade de leitura dos novos fenômenos sociais  vem exatamente do Secretário Particular da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, ao afirmar, ainda nas primeiras passeatas, que as 
dificuldades em atender aos manifestantes advinham do desconhecimento do que eles realmente queriam, a falta de uma pauta organizada de reivindicações, e pela ausência de líderes que pudessem sentar para negociar.

O que vimos a seguir, nos dias subsequentes a essa declaração pública, foi o prefeito petista de São Paulo, Fernando Haddad, juntamente com o governador do estado, Geraldo 
Alkimin, anunciarem o retorno da passagem de ônibus ao preço anterior e a presidente Dilma anunciar os cinco pactos com governadores e prefeitos das capitais.

Como não sabe cara pálida?

No mínimo Gilberto Carvalho deveria já saber que uma das principais características desses movimentos reside na ideia de que compor líderes e comissões de negociação (a famosa hierarquização) só serviram até agora para postergar e empurrar as reivindicações dos setores populares para debaixo do tapete dos luxuosos salões governamentais.

Ou então para ensejar traições aos mais diversos movimentos, perpetradas por esses mesmos "líderes populares" e pelas famigeradas e egoísticas comissões de negociação.

Felizmente, em ato contínuo, Gilberto Carvalho e os diversos governos, nas três instâncias e nos três poderes, perceberam que o grande motivo a unificar manifestantes, de Norte a Sul do país, era exatamente a falta de respostas da institucionalidade estabelecida para os problemas mais candentes e cotidianos das metrópoles e de suas populações.

Os líderes e as comissões, ultimamente, vinham se sujeitando a sair sem nada, inclusive sem respostas minimamente objetivas.

Assim, o aceno ao movimento com a Reforma Política é importante, mas não vai ser qualquer reforma que vai satisfazer a essa nova ordem manifestada nas ruas. Reside aí, talvez a "Inês ainda não esteja totalmente morta", a capacidade da "esquerda" em se renovar.

Procurar um pouco da inspiração/transpiração original, buscando se redimir do seu modo de governar sem política, sem democracia viva, posto que pensado para interditar o conflito.

Puramente pragmático, e que redundou nesse imenso fracasso, principalmente no trato com a juventude e com os movimentos sociais.

Diria mais: no descuido com a classe média brasileira, tanto a tradicional quanto a emergente que começa a ter acesso a uma mercadoria poderosa: conhecimento.

A classe média percebe que está de fora do pacto atual, enquanto as concessões ao capital são exacerbadas.

Compreende que, no ritmo das contrapartidas que chegam aos setores pobres e miseráveis, levaremos séculos para mudarmos a face desigual e injusta do Brasil, se é que, no atual ritmo, um dia alcançaremos tamanha façanha.

A juventude atual, como tudo que a cerca, tem pressa, precisa de um ritmo novo e mais acelerado para viver, não querem a mesma vida e a mesma morte imposta aos seus pais.

Tudo isso, que é da ordem de uma nova sensibilidade e não da ordem das velhas racionalidades, leva-nos a crer que a galera, por exemplo, não vai aceitar a aprovação de qualquer Reforma Política.

Dificilmente aceitarão uma reforma que não fortaleça a necessidade de se avançar para uma Democracia Substantiva, algo que está, claramente, sendo exigido pelo clamor das ruas. 

Por isso, continua incorrendo em grave erro de avaliação quem acha que se fortalece, na conjuntura atual, apenas pela capacidade de formular propostas, por mais avançadas que tais propostas possam parecer.

É pela Política queridos contemporâneos, no sentido de não mais ser pensada isoladamente, pragmaticamente, mas a partir das suas várias relações com as demais esferas da vida, como propõe Giorgio Agamben, pensador italiano, que podemos fortalecer nossa intervenção junto e com a sociedade atual. 

É pela EXEMPLARIDADE, pela capacidade verdadeira de despojar-se do "poder" pessoalizado para possibilitar o empoderamento popular e não pelo puro marketing, pela pura propaganda, pois não devem estar dissociados da Política, que ideias e indivíduos se fortalecem.

Nesse sentido, existe uma forte tendência dessa mesma galera não aceitar financiamento público de campanha, com lista partidária fechada, se não vier acompanhado de limitações de mandatos, mais controle social sobre as instituições da política, recall de mandatos, candidatura avulsa e voto facultativo, por exemplo.

Mecanismos que, certamente, empoderam mais a sociedade, diante dos poderes excessivos hoje depositados nos políticos tradicionais.

A juventude emergente que está nas ruas, lutando por novas formas de Democracia, saberá muito bem discernir que o contrário vai significar fortalecer a velha ordem, fortalecer as velhas cúpulas partidárias burocratizadas e seus políticos carreiristas, que ela, a juventude, objetiva enterrar de vez, mandar às favas.

Ela já compreende que o contrário significará dar forças a essa velha ordem para impedir, certamente com uso da violência e da força, o surgimento do novo, o coroamento de um novo ciclo histórico para a política que a juventude vê como avanço institucional.

Não custa aqui antecipar que, em caso de insatisfação com os rumos da Reforma Política, a juventude que constitui a nova ordem ainda conta com armas eficazes, ainda não utilizadas, no campo de batalha onde passa boa parte da vida e, por isso mesmo, adquiriu notória expertise: as novas redes.

Nunca é demais alertar de que uma Campanha Pelo Voto Nulo encontra atualmente condições mais do que favoráveis para sua propagação e adesão.

Em caso de sagrar-se vitoriosa, uma campanha pela nulidade do voto teria um impacto ainda mais devastador, do que o obtido até agora, sobre a velha ordem em decadência, que agora corre, literalmente, para reafirmar sua importância, para garantir sua sobrevivência.

Só que essa frenética corrida, por ironia do destino, está calcada em algo que no passado teve fundamento, mas que agora é cadáver ou caminha para um dia tornar-se: a sedução da representatividade sobre os indivíduos.

Nesse sentido, funciona como uma verdadeira "fantasmagoria", no sentido benjaminiano, as diversas falas de políticos, como da própria presidente Dilma, ao afirmar que não pode existir democracia sem partidos, que política sem partidos é ditadura. 

Taí o claro resultado de uma visão positivista, naturalista, sobre os fundamentos e as possibilidades diversas da vida em sociedades.

É evidente que se encontra no horizonte, hoje mais do que antes, as condições para a humanidade poder vir a constituir uma Democracia Substantiva, robusta, onde esteja mitigada, ou quem sabe até totalmente excluída, a atual forma de representação política.

A atual forma de representação, como a conhecemos, é também fruto da inventividade de homens e mulheres.

São formas de expressão e de organização, frutos da nossa imensa capacidade de criação, exatamente num momento em que a humanidade experimentava novas e vibrantes revoluções na capacidade de se comunicar.

Algo que também experimentamos agora e que nos possibilita a abertura para novas formas de expressão e de organização, muito mais antenadas para captar as diversas necessidades, anseios e desejos do momento.

Podemos também afirmar que ela, a forma atual de representação, ainda sobrevive graças aos mais diversos "dispositivos de verdades", instaurados por seres humanos e suas organizações, em contigências específicas e com interesses que podemos muito bem inventariar.

Quando tais "verdades" são enunciadas por figuras ditas de "esquerda", temos a dimensão das grandes dificuldades da tradicional "esquerda" brasileira, particularmente do PT - que, diga-se de passagem, acumulou, nos últimos anos, teoria suficiente para escapar da velha tradição, mas que na prática não consegue - em se despojar da condição que criou para si de gerente dessa velha ordem, dado o intrincado de interesses partidários e pessoais que foi constituido ao longo de sua breve vida institucional. 

Entretanto, ousaria afirmar, ou a "esquerda" tem coragem e aguçada sensibilidade histórica para perceber o que realmente está em jogo na atualidade, abandonando esse atual Condomínio Conservador, que hoje ela gerencia, ou rapidamente sucumbirá ao novo, que já se anunciou com muita força e determinação.

Acredito, inclusive, que uma postura de não inflexão da esquerda, nesse momento, criará mais possibilidades para a presença de períodos maiores de retrocesso e violência, dentro desse novo ciclo anunciado.

Mesmo não concebendo o movimento da história como algo linear, acredito que as possibilidades maiores de concretização de um novo cenário institucional da política dependem e muito desse despojamento conceitual e dessa adesão da "esquerda" a essa nova ordem de radicalização da Democracia no Brasil.

Manter-se em posições rígidas, na atual quadra da história, também poderá significar o envelhecimento, muito mais rápido do que o até aqui verificado, de lideranças e partidos tradicionais da esquerda.

Ouso ainda mais: terminarão defendendo o indefensável e colocando em prática ações de violência e controle abomináveis, até então impensadas para um partido e um líder de esquerda atualizado.

É fácil também perceber que num ambiente como esse, apenas os políticos cínicos e espertos sobreviverão, ajudando a matar o sonho de emancipação que, felizmente, ainda habita em grande parcela da humanidade.

Quem ainda acredita que tem contas a prestar com a história, quem ainda acredita que em algum dia, em um novo presente, os de baixo, os que não podem ser eternamente vencidos, os milhões e milhões de Fawkes do planeta, saberão inventar o passado que ora vivemos, em hipótese alguma pode se manter insensível ao novo ou jogar água no moinho da velha ordem, sob pena de constituir o inventário de  bárbaros traidores da nossa brilhante época.

"Alô, liberdade
levante, lava o rosto
Fica em pé
Como é, liberdade ...
Vou ter que requentar
O teu café" (Chico Buarque)

O autor é jornalista e editor do site BTD - Bahia Todo Dia - http://www.bahiatododia.com.br

Artigo publicado originalmente em http://www.bahiatododia.com.br/v2/index.php?artigo=32961

Compartilhe:

 

FOTOS DOS ÚLTIMOS EVENTOS

  • mariofoto1_MSF20240207-167Lavagem Funceb. 08.02.24. Alb 2. Foto: Mário Sérgio
  • mariofoto1_MSF20240207-047Lavagem Funceb. 08.02.24. Alb 1. Foto: Mário Sérgio
  • mariofoto1_MSF20240203-091Fuzuê Alb 1. 03.02.2024. Fotos: Mário Sérgio
  • mariofoto1_MSF20240203-137Fuzuê Alb 2. 03.02.2024. Fotos: Mário Sérgio
  • mariofoto1_MSF20240203-288Fuzuê Alb 3. 03.02.2024. Fotos: Mário Sérgio
  • mariofoto1_MSF20240203-321Fuzuê Alb 4. 03.02.2024. Fotos: Mário Sérgio
  • mariofoto1_MSF20240112-0912Beleza Negra do ilê. Alb 1. 13.01.24 By Mario Sérgio
  • mariofoto1_MSF20240112-1155Beleza Negra do ilê. Alb 2. 13.01.24. By Mário Sérgio
  • mariofoto1_MSF20240112-1265Beleza Negra do Ilê. Alb 3. 13.01.24 By Mário Sérgio
  • mariofoto1_MSF20240112-1576Beleza Negra do Ilê. Alb 4. 13.01.24 By Mário Sérgio

Parabéns Aniversariantes do Dia

loader
publicidade

ENSAIOS FOTOGRÁFICOS

GALERIAS DE ARTE

Mais galerias de arte...

HUMOR

  • O gigante voltou a dormir_1
  • Categoria: Charges
Mais charges...

ENQUETE 1

Qual é o melhor dia para sair a noite?