Coiós olímpicos VII - Ufa! Desencantou! |
Seg, 15 de Agosto de 2016 04:25 |
Sinto muito contrariá-los, porém tenho de falar de novo do nosso futebol, desta vez do arrogante, inconsequente e milionário, olímpico e masculino, que, mesmo vencendo uma batalha campal, onde a violência ganhou disparada do ludopédio, os nossos “meninões”, mostraram, mais um vez, serem incapazes de resistir as “apeladas”, tanto da “catimba”, ou milonga, como das faltas violentas, de qualquer time de pernas- de-paus, sejam da Austrália, da Colômbia, quiçá de Honduras, nosso próximo adversário. Vale ressaltar a valentia de nossos atletas profissionais, que superando as agressões, potencializadas pela omissão do fraco juiz e do descontrole de nossos “meninos milionários”, a começar pelo nosso “capitão do time” Neymar, que deveria dar o exemplo de controle, emocional e mental e não ganhar novo cartão que o retira do próximo jogo, demonstraram sua indiscutível capacidade técnica e brilhantismo futebolístico, haja vista os 2 belíssimos gols. E assim, como acontece também no feminino, aos trancos e barrancos, entre atropelos e sobressaltos, para alegria, agonia, dor e festa de nossos patrióticos corações: “La nave va!”. Oxalá, até o Eldorado. QUADRO DE MEDALHAS Um hábito saudável que tenho desenvolvido é começar o dia testando a situação do Brasil, no quadro de Medalhas, após o encerramento do dia anterior, para tanto, tenho até relegado a 2º plano, o chato e cotidiano relato da “interminááááááável” Operação Lava-Jato, onde procuro saber da última a agressão ao PT, à Presidenta Dilma, ou mesmo da ameaça diária, eminente e anunciada “Prisão de Lula” ou, pelo menos, de alguém de sua família, sempre anunciada, desejada e profetizada pela grande mídia golpista. Porém, “voltando à vaca fria”, o nosso tema diário do “Quadro das Medalhas”, observo com certa apreensão e desconforto a constante, cotidiana e sucessiva queda do Brasil, a ponto de hoje já se encontrar na 26ª casa, aproxidamente, com tendência de queda. Entretanto, estamos entrando agora nas competições, ou nas fases finais das provas, como boxe, futebol, vela e vôlei, onde temos um histórico de vitórias que, em se repetindo, nos dará uma ascensão que nos levará a nossa média das últimas competições internacionais e olímpicas. Esperemos com muita torcida e fé, porque a “fé não costuma faiá...”. CAZAQUISTÃO, CROÁCIA, IRÃ, CORÉIA DO NORTE, ... Nesse quadro, ainda que provisório de medalhas, posto que uma medalha de ouro, prata ou mesmo bronze, pode alterar de muito a situação do Brasil, quase estranheza a presença à nossa frente de países, vivendo crises econômicas e políticas, ou mesmo com situações agudas de desequilíbrio social, como os acima citados, pela ordem: 16º, 18º, 20º e 24º. Espera-se que ao contrário dos tradicionais “ponteiros”, as grandes potências econômicas, como EUA, China, Grã-Bretanha, Alemanha, Japão, Federação Russa, Austrália, Itália, França e Coréia do Sul e algumas outras, nesta sequência com prováveis alterações, salvo os EUA, em breve, à medida em que se aproximamos do final, este quadro se estabilize e o Brasil suba um pouco mais. EXTREMOS DE UM PAÍS TROPICAL. “Isto aqui ô ô, É um pouquinho de Brasil, iá iá. Deste Brasil que canta e é feliz, Feliz, feliz. É também um pouco de uma raça, Que não tem medo de fumaça ai, ai...”. “Ainda vai levar um tempo”, fala Lulú, para termos a real dimensão do “legado” destes Jogos Olímpicos, rio 2016, em seus vários aspectos, desde os esportivos na formação de uma nova consciência pedagógica, até os de infraestrutura, políticos sociais e n tursimo, com suas derivadas econômicas. Entretanto já podemos anunciar os extremos acontecidos, tanto com o “vexame do azul/verde piscinas” até a “gloriosa” participação de guerreir@s que se mostraram verdadeir@s atletas para sempre. Assim, se as presenças de Bolt e Phelps são quase lendárias pelos sucessos pré-anunciados e confirmados, a jovem refugiada síria, já chegou heroína da sobrevivência e da solidariedade e sai consagrada como super-atleta, apesar do 45º lugar. Valeu querida! |
Agenda |
Aldeia Nagô |
Capa |