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Coiós Olímpicos V - Michael Phelps: O Fenômeno Homem/Nação.. Por Sérgio Guerra
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Dom, 14 de Agosto de 2016 00:00

Sergio_Guerra2O nadador norte-americano é um fenômeno que dificilmente se repetirá nas histórias das olimpíadas, tanto modernas quanto das originais gregas, pois vem quebrando recordes, sucessivamente, pois, como nesta noite/madrugada, ao se tornar o único atleta tetra-campeão em todos os tempos, o que pode acontecer também amanhã, de novo, o que significa que durante 12 anos seguidos, nos jogos olímpicos, ninguém conseguiu o bater.

Por outro lado, se já no começo desta Olimpíada Rio 2016 se brincava dizendo que ele sozinho tinha mais ouro do que a Argentina em todos os jogos modernos, ele com sua nova série encosta também no Brasil, se tornando desta maneira um verdadeiro atleta/nação, pois seu desempenho em ouro, medida classificatória dês jogos, ele supera verdadeiras potências mundiais intermediárias, a exemplo dos já citados neste mesmo parágrafo.

Enquanto isso, o Brasil segue com seus altos e baixos, em que vitórias memoráveis e derrotas inesperadas, tanto individual quanto coletivamente, vai seguindo em direção a sua média histórica, ainda que alguns esportes, como o judô, tenha ficado abaixo da média, a chegada das finais de outros e novos esportes, como o vôley e a vela podem nos trazer alguns ouros que nos levarão a nosso lugar costumeiro, algo em torno de 15º a 25º, ou mesmo ainda pode surpreender com uma melhoria costumeira dos times que disputam em casa, por volta dos 30º.

Isto sem contar com algumas medalhas inesperadas de alguns atletas, ou esportes pouco conhecido do grande público, porque ausente da grande mídia, que joga sua grande aposta no ineditismo do ouro no futebol, tanto no megalomaníaco e milionário masculino como no abnegado e heróico feminino. Enquanto, isto vamos torcendo “com razão ou sem razão”, o que “não sei se é meu destino ou meu azar”, como cantava o antigo samba-canção.

OS MILITARES ESTÃO CHEGANDO.

Sem nenhuma paranóia, ou justificada Síndrome de Stress Pós Traumático, anti-militarista, apesar do longo período que sofremos no Brasil, entre 1964 e 1989, e que alguns de  seus “filhotes, órfãos e viúvas” ainda choram e pedem o retorno, confesso que tenho visto com preocupação a super-valorização das Forças Armadas, recentemente em atividades, tipicamente civis, como as “Obras de Transposição do São Francisco” ou mesmo no “Combate ao  Aedes aegypti”.

Desta forma, foi com surpresa e uma justa apreensão que recebi a notícia de que 30% dos atletas olímpicos brasileiros são militares e, até o momento, as 3 medalhas conquistadas o foram por militares, salvo engano, 2 da Marinha e 1 do Exército. Não é por nada não, mas “da outra vez eu vi este filme, não gostei do final”. Lembram daquele triste episódio que eles chamavam de “Revolução de 1964?

A VIOLÊNCIA NO RIO DE JANEIRO

Por falar em Forças Armadas, “e prá não dizer que não falei de flores”, a presença da Forças,  Nacional e as Armadas, em geral, tem conseguido, até hoje, manter os problemas da violência, no Rio de Janeiro, dentro da absurda situação que consideramos de “normalidade” para os nossos padrões cotidianos. Desta maneira, devemos torcer para que o ataque de bandidos a estes soldados da paz, não descambe para o aumento de uma nova onda de violência. 

O ESPIRITO OLÍMPICO NO BAVI.

Otimista e romântico incorrigível sou capaz de vislumbrar um futuro, ou mesmo um retorno ao passado, em um breve momento de rara felicidade, como o fato de ver um grupo de jovens amigos, quiçá alguns enamorados, abraçados, felizes e risonhos, dirigindo-se para a velha Fonte Nova, hoje apelidada de Arena, (ou nominho infeliz!), e misturados com suas camisas multicoloridas de BAXVI. Deu uma saudade da “Torcida Mista”!

A 1ª MEDALHA DE FIJI.

No campo do exótico que os Jogos Olímpicos sempre apresentam, ora com um grupo de Atletas Independentes ou sob a categoria de Refugiados, esta Olimpíada Rio 2016, apresentou o desconhecido “Rugby de Sete”, em que as ilhas Fiji, adotadas pelos baianos, apesar das goleadas que sofreu e que foi um dos elementos determinantes para a classificação no seu Grupo de Futebol Masculino, conseguiu a inédita e tão sonhada Medalha de Ouro.


Sérgio Guerra
Licenciado, Mestre e Doutor em História
Professor Adjunto da UNEB,.DCH1 Salvador.
Conselheiro Estadual de Educação - BA.
Colunista Político Semanal do Portal Mais Bahia.

Presidente do Instituto Ze Olivio  IZO

Cronista do site "Memorias do Bar Quintal do Raso da Catarina".

 

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