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A campanha já começou! Por Sérgio Guerra
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Ter, 20 de Setembro de 2016 19:00

Sergio_Guerra2Esta Campanha Eleitoral de 2016, em Salvador, parece se preparar para ser uma das mais diferenciadas de nossa curta história democrática, posto que ainda não dispomos de uma base empírica que nos permita ter um perfil mais consolidado de nosso confuso, dinâmico e fluido eleitorado, que é capaz de eleger Lula/Wagner/Dilma/Rui, com mais de 75% de votos, pelo PT, em qualquer turno, é o mesmo que, sucessivamente, elegeu seus arqui-inimigos do DEM ou mesmo PMDB, ou qualquer outra legenda, das famílias Peixoto/Pixote dos Magalhães/Carneiros com pouco mais de 50% dos votos, ainda que no 2º turno, para a Prefeitura desta Capital.

Assim, este ano com as novas regras eleitorais que por um lado, impõe uma “proibição do financiamento empresarial das campanhas”, e por outro, as suas castradoras, complicadas e restritivas normas pelas quais não se pode uma longa série de manifestações para a divulgação das candidaturas, desde as simples camisas até o tamanho dos cartazes e quiçá pinturas até na própria casa do candidato e seus apoiadores, além da redução do tempo e tamanho das propagandas eleitorais nas mídias, que nos lançam num mar de incertezas no qual nada parece improvável, lembrando a canção que diz “não se avexe não, que amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada...”.

Aliás, vale o registro que apesar de restar pouco mais de apenas 13 dias para as eleições, pouco se vê de carros plotados com as propagandas dos candidatos, mesmo dos vereadores, e quando se vê um raríssimo adesivo, quase sempre não traz sequer o nome do partido, nem mesmo o do prefeito da “coligação”. Assim, esta parece ser a campanha do “salve-se quem puder” ou “em tempo de murici, cada um que cuide de si!”. Deste modo, a despolitização das campanhas, chega mesmo ao extremo da “despartidarização” do processo eleitoral, como um todo, a julgar pelas ausências de representatividade política e social das candidaturas.

Por fim, é muito difícil prevê o que acontecerá, eleitoralmente é claro, com as “pirotecnias das delações midiáticas” e o “Power point” da “denúncia de Lula & Marisa & Cia” e suas repercussões, entre a base social destas vítimas da arrogância, cansativa e prepotente da República de Curitiba e seus apoiadores fascistas em todo o Brasil. Aqui na Bahia, os “golpistas hereditários e genéticos”, deste 1964, como os Magalhães II, do ramo Peixoto/ACM, enquanto os Magalhães I, desde Jurací, o velho, e os Vieira Lima,  desde os anos 30, fogem dos gritos populares, como o DEM, foge da cruz.

De novidade, novos atores (?) aparecem, especialmente, os “príncipes do guetho”, jovens artistas das várias áreas, pela direita em que o poder velho de sempre, tanto que é já é criado, empoderado e expresso pelo ne(pó?)tismo, com que os “herdeiros, órfãos e viúvas do golpismo”, tanto nacional como localmente, representado pelos “inocentes úteis”, gerado na base da pobreza social e miséria programada pela ditadura militar, do “golpe de 1964” e que deve tentar se “reciclar como nova bandinha da UDN”, capitaneiada velhos ressignificados pelos Magalhães, I de Juracy/Jutahy e II, os ACMs, os Vieiras Limas, na Bahia, além dos Bornhausens, Maias, Marinhos, Neves, Sarneys et catervas, ao nível nacional.

Pela esquerda, os termos mais usados são, além do “guetho”, os “da favela” ou da “comunidade”, com que alguns movimentos, organizações partidos, mais voltados pra as questões sociais, tentam criar uma linha de atuação da “resistência negra”, baseados numa autodenominada ancestralidade afro-socialista e ao lado da elite branca, comuno-socialista e racista, investem na criação de lideranças político-partidárias, ou melhor expressões eleitorais, oriundas de vários movimentos dos “sem”, sejam de empregos, terras, tetos e transportes...

Assim, nos resta aguardar que “... quando (estes) novos personagens entra(re)m em cena...”, que o façam se libertando dos velhos esquemas das manipulações dos interesses populares, tanto pela esquerda autoritária, quanto pela direita autoritária e populista. Enfim que seja de uma forma libertária e democrática.

Em 200920116

Sérgio Guerra

Licenciado, Mestre e Doutor em História

Professor Adjunto da UNEB,.DCH1 Salvador.
Conselheiro Estadual de Educação - BA.
Colunista Político Semanal do Portal Mais Bahia.

Presidente do Instituto Ze Olivio  IZO

Cronista do site "Memorias do Bar Quintal do Raso da Catarina".

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