A campanha eleitoral já começou IV. Por Sérgio Guerra |
Qui, 22 de Setembro de 2016 03:10 |
Como já falei, anteriormente nesta série, tem me desagradado muito a existência de “pretensões avulsas” em que o nome do partido/coligação e até de sua ligação a uma “candidatura a prefeitura” não tem a menor visibilidade, pois além do inicio do seu número, nada identifica de que bloco, grupo, lado ou partido o pretendente se vincula, como se dissesse “nada me representa”, justamente aqueles que se dispõem a ser “representante do povo” ou de, pelo menos uma parte significativa dele. ou de nós. Assim, atendo a uma demanda de uma colega de trabalho e passo a ajudá-la a entender um pouco deste processo político.
Tal comportamento indica, antes de mais nada, uma total falta de compromisso com o processo político do qual tenta se aproveitar, pois no Brasil, só existe candidatura por um Partido, que pode estar coligado a outros ou não. E partido é um agrupamento de cidad@s que se reúnem sob um estatuto, que define seus objetivos, compromissos e perspectivas de chegada ao governo/poder e sua permanência nele para atender estas definições preliminarmente definidas. Mais ainda, no Brasil pouca gente é eleita com o próprio voto, pois a quantidade necessária para eleger “um representante do povo” se conta por 2 maneiras diferentes: a - as candidaturas majoritárias, o prefeito, (ou o governador, senador e presidente da república) é sempre o mais votado, no 1º turno, sendo que nas cidades maiores, nos estados e na União, existe um 2º quando o mais votado não consegue 50% dos votos válidos mais 1; e, b – as proporcionais que são as da vereança, (além de deputanças estaduais e federais), cuja eleição se dá pelo chamado “coeficiente eleitoral” que a divisão do número de votos válidos pelo número de vagas existente por cidade, ou estado. Por exemplo, suponhamos que uma cidade tenha 1.000 votos válidos e 10 vagas, portanto o Partido ou Coligação que tiver 100 votos terá 1 vaga até que se complete o total, ficando a última vaga para a maior sobra. Deste modo, você pode votar em A e eleger Z, ou ninguém, a depender o número de votos que tenha sua coligação/partido, ou mesmo somente uma candidatura, que somados tenham condições de eleger vários pretendentes, como são célebres os casos de Enéas, ou mais recentemente, Tiririca, cujas votações “carregaram” vários outros candidatos, quase sem votos até. Também já houve casos de candidatos que tiveram uma muito boa votação, tipo 95% votos e seus aliados não completaram os 5 restantes e ali ele “dança”. Assim, grosso modo, o seu voto é a concessão de um direito a “sua representação política e social”, não só ao seu candidato, mas também ao seu partido/coligação. Por isso: Sérgio Guerra Presidente do Instituto Ze Olivio IZO Cronista do site "Memorias do Bar Quintal do Raso da Catarina". |
Última atualização em Sex, 23 de Setembro de 2016 02:23 |
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