A próxima vítima: O desmonte do PMDB. Por Sérgio Guerra |
Ter, 06 de Dezembro de 2016 08:57 |
A queda de Renan Calheiros é mais um episódio do desmonte programado do PMDB que apesar de tudo ainda é um grande partido nacional, pela sua capilaridade, estrutura e presença na grande maioria dos municípios do Brasil, e apesar de ultrapassado pelo PSDB, nas últimas eleições municipais de 2016, o grande beneficiado pela ação da Lava Jato e da esmagadora vitória na eleição do “despolitizado” prefeito de São Paulo, João Dória, milionário empresário e protegido do governador tucano, Geraldo Alckmin. Vale recapitular que a objetivo central da Lava Jato era construir uma grande derrota do PT e de seus aliados, juntamente com um apoio integral da grande mídia e a anuência e cumplicidade, ora indecisa ora omissa dos tribunais superiores, que literalmente liberaram os seus delegados, juízes e promotores para fazer o que bem quiserem, deste a chantagem, em busca de “delação premiada”, até o “quase seqüestro de Lula”, as prisões sem julgamento e as divulgações “seletivas”, desrespeitando o sigilo do processo e até a privacidade da presidenta. Deste modo, construída a grande “derrota do PT” e sua proclamada “nanificação”, junto com seus aliados de esquerda, mais próximos, agora é à hora do “desmonte do PMDB”, que juntamente com o crescimento do PSDB e a “ressurreição do DEMO”, devem, na perspectiva dos golpistas, ajudar, finalmente, na construção de uma sonhada vitória do PSDB, posto que as urnas lhes tenham sido “falsas, ingratas e injustas”. No campo oposto, não se vê um significativo movimento de crescimento das “esquerdas radicais livres”, posto que o “trio imaterial”, formado por PCB, PCO e PSTU, que praticamente continuam não existindo, enquanto o PSOL, apesar das boas performances pessoais de Edmilson, em Belém, e Freixo, no Rio de Janeiro, o que mais uma vez confirma o seu caráter de partido de personalidades, não passou de mais um “nanico” que pode ser extinto numa possível reforma partidária. Assim, o falso PMDB, após ter cumprido seu papel de traidor e desmontado o “governo do PT”, agora, vive sua própria derrocada. Em primeiro lugar com a cassação de Cunha, depois e agora, com Renan e, enfim, o derradeiro e verdadeiro, único: “FORA TEMER!”. ”... Cai o rei de Espadas Cai o rei de Ouros Cai o rei de Paus Cai, não fica nada...”. (Ivan Lins). Em 06/12/2016. Sérgio Guerra. PERGUNTINHAS IMPERTINENTES Quando será que Temer conseguirá um “ministro sem qualquer mácula” para compor sua “sinistrério”, em constante crise em função de sucessivas derrubadas de seus membros por denúncias de todas as ordens? Licenciado, Mestre e Doutor em História Professor Adjunto da UNEB,.DCH1 Salvador. Presidente do Instituto Ze Olivio IZO Cronista do site "Memorias do Bar Quintal do Raso da Catarina". |
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