Novamente a “Semana Histórica”, como gosta de chamar a grande mídia, deu chabú, Posto que nada de excepcional aconteceu além de um curioso jogo de “pega-esconde”, traduzido no “tá solto, tá preso e vice-versa”, em várias situações que podemos considerar como trágicas ao invés de cômicas, como os exemplos que veremos a seguir:

A – o 1º caso foi o do médico Roger Abdelmassih que condenado a mais de 280 anos, por pelo menos 37 estupros em pacientes em buscad de fertilização, teve sua prisão reduzida a mais de 160 anos e depois foi solto com menos de 3 anos, por ordem de um juíza, por estar doente e a prisão na dispor de condições de o atender condignamente. Sua “prisão domiciliar” foi revogada neste fim de semana;

B - já no campo político, em Brasília o “homem da mala”, o assessor e homem da estrita confiança do Presidente da República, Michel Temer, ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures, foi solto com restrições de movimentação”, inclusive tornezeleira eletrônica, emprestada pelo governo de Goiás;

C – no mesmo sentido, a “famíglia” Neves foi largamente beneficiada, posto que o chefe Aécio foi reintegrado ao Senado, a irmã e o primo foram libertados com “restrições de movimentação”, em razão do “recesso de julho do Supremo” que só julgará o caso no seu retorno em agosto; e,

D – prá não dizer que não falei de flores, o Juizado Federal de II Instância, a qual está submetido (?) o juiz Sérgio Moro, da “República de Curitiba”, absolveu um dos tesoureiros do PT, João Vaccari, de uma das penas aplicadas pelo citado juiz. O que não altera em quase nada a sua situação, por enquanto, posto que tem muitas outras condenações e processos em andamento.

Deste modo, a grande novidade nesta semana, que se sonhava “histórica”, foram apenas, um ensaio de uma “Greve Geral” que não passou de uma razoável “manifestação de algumas centrais sindicais e movimentos sociais”, um entra e sai de porta de cadeia, sucessivos adiamentos dos processos políticos, como o “impeachment” de Temer, em busca de um rito sumário e uma decisão do Supremo Tribunal Federal que confere poderes quase absolutos ao Ministro  Relator dos processos, cabendo ao seu Pleno o julgamento de Recursos em casos excepcionais de não cumprimento do acordado ou de inconstitucionalidade flagrante.

Ainda bem que este Domingo é o “2 de Julho” que reforma o sonho de que “nunca mais o despotismo regerá nossa nação!”

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