O julgamento do processo policial e político sobre a invasão do Congresso dos EUA pelos partidários republicanos insuflados pelo ex-presidente Trump, baseado na suposição de que as eleições foram fraudadas e por isto houve a sua derrota, vai fornecer e até orientar o resto do mundo como se comportar face as tentativas de golpe que a extrema direita, hoje em franco desenvolvimento em vários países, pois esta grande nação serve de exemplo e modelo para os democratas de todas as nações.

Assim se os culpados pela tentativa de golpe, que resultou na morte de um policial e outras pessoas, forem condenados, isto deve servir de parâmetro para os outros futuros julgamentos e, deste modo, inibir novos golpistas que, como Bolsonero, devem perceber que o mundo, apesar deles, caminha no sentido da democracia e os seus inimigos, cada vez mais, acabarão por perder espaço.

Caso contrário as tentativas de golpes se multiplicarão por qualquer motivo, inclusive pela “desconfiança” sobre a “confiabilidade das urnas eletrônicas” sobre as quais não existe nenhuma prova de fraude, em nenhum lugar do mundo.

 O verdadeiro motivo para as ameaças de golpe, seja do presidente ou dos “seus militares”, não tem outra explicação que não a sua já sua anunciada e prevista, derrota para Lula, cada vez mais próxima, devido a sua acentuada perda de prestígio popular, conforme atestam as pesquisas. Por outro lado, o andamento e retorno da CPI da Pandemia que, após o recesso parlamentar, cada vez mais explorará as mentiras e inconsistências das narrativas do seu governo, desmoralizadas até pelas empresas envolvidas no tráfico de influência que explicam a demora das compras das vacinas.

E por fim uma boa notícia que demonstra o quanto o Brasil é viável, apesar dos desgoverno Bolsonero, e ainda tem jeito, vem de nossos heróis olímpicos, oriundos das camadas populares, filhos de mães solos, de populações carentes, que mesmo com as precárias condições de vida, ainda se superam e vão aos pódios, elevando assim nossa autoestima, e mostrando para o mundo e, especialmente, as nossas irresponsáveis autoridades,  que ainda é possível fazer para a “alegria geral da nação”, um belo e feliz “baile na favela”.  

 01/08/2021

Sérgio Guerra

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