Definitivamente, o presidente Bolsonero no seu afã de promover um genocídio pelo COVID 19, maior ainda do que os 617.000 mortos já consumados, só no Brasil, continuará tentando de todas as formas impedir o seu controle e facilitando a sua propagação, lembrando uma teoria conspiratória de que o mundo possui um “excedente de mais de 200.000.000 de habitantes” e que só seria viável, sustentavelmente, com a sua diminuição/eliminação imediata. Esta posição está demonstrada, mais uma vez, agora, com a sua decisão de liberar o ingresso de turistas mesmo sem o passaporte da vacina, o que é consensual entre as maiores e mais ricas nações.

Desnecessário e cansativo seria repetir aqui as suas ações e omissões neste sentido, posto que o atraso na compra das vacinas, seja pela sua desmoralização com argumentos esdrúxulos antigos do tipo, “quem tomar vira jacaré”, traduzido recentemente pela “associação da vacina com o desenvolvimento da AIDS”, seja pelas tentativas de “compras suspeitas e superfaturados por amigos e famiglicia”, ou mesmo atrapalhando as ações de profilaxia e propedêutica, consagradas pelas autoridades internacionais ou mesmo pela Organização Mundial da Saúde, OMS, órgão da Organização das Nações Unidas, OMS.

Deste modo, promove uma verdadeira guerra do governo brasileiro contra os governos locais, estados e municípios, na medida em que estes, via de regra, mesmo quando, inicialmente, seus aliados, se tornam mais racionais e sensíveis as recomendações das autoridades médicas e tentam adequar suas política públicas de saúde as recomendações consideradas factíveis a todos. Neste sentido, destaque-se os estados nordestinos, dominados quase todos pelas esquerdas e, portanto, oposicionistas, além do de São Paulo, cujo governador é pré-candidato  à presidência da república e visto como adversário lógico.

Felizmente, as instancias judiciais, tem se pautado pelo acolhimento dos vários recursos, impetrados por esses governos locais e pelos partidos de oposição, nos garantindo a todos, ainda que com relativo atraso e demora, extremamente comprometedora da vida de inúmeras pessoas. Assim, a mais a recente decisão do Supremo Tribunal Federal, STF, ainda que em caráter liminar, carecendo, portanto, de um endosso coletivo, que certamente virá, obriga o (des) governo a acatar as sugestões da ANVISA, até ela, e exigir o “passaporte da vacina” para todos que chegarem ao Brasil.

12/12/2021.

Sérgio Guerra.

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