O mundo europeu, e seus dependentes, está novamente em conflito, com os EUA e a (finada URSS), agora Rússia, retomando as tensões que dominaram o mundo, em boa parte do pós “2ª

Este é um conflito, (difícil chamar de “guerra” um evento de massacre de uma das grandes potências mundiais invadindo uma sua ex-fração sem a menor condição de resistência a uma agressão, e muito menos de ataque, plausível), de muito difícil solução, na medida em que as partes  envolvidas possuem desacordos históricos, de tamanho só comparável ao entre os “israelenses e palestinos”, no mundo atual, cujas origens se iniciam, antes dos tempos bíblicos e cuja resolução, ainda, parece que vai levar muito tempo, como diriam os antigos “salvo melhor juízo”.

Estas faltas de limites alcançáveis resultam, não só do renovado conflito “EUA X RUSSIA”, ou “OTAN X PACTO DE VARSÓVIA”, este último já extinto, e agora com a presença, cada vez mais marcante da China, mas também de um variado histórico de anexações, conquistas e incorporações, nos quais não faltaram, também, desdobramentos e lutas de autonomização, como as recentes de províncias lestes da Ucrânia, as mais próximas e falantes da língua russa, aliás, presente num total de, aproximadamente, 40% da população  em todo o território ucraniano.

Tudo isto sem contar as potencias envolvidas em disputas de zonas estratégicas do ponto de vista econômico, militar e político, sem contar, além de acrescentar aliados e prestígio nestas áreas e, em várias, outras partes desta conflituada região. Só para fins de registros, vale lembrar que a Rússia foi fundada pela Ucrânia, assim como esta foi anexada por aquela na formação da URSS, durante a existência socialista desta última federação. Enfim, mas não por fim, estas são apenas algumas contradições dentre as quais os epítetos de “neo”, junto com “nazistas” são mais do que meros xingamentos. 

 Sérgio Guerra. 

 27/02/2022.

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