Numa semana sem grandes novidades, posto que, a nível mundial:  Putin continua o massacre criminoso contra a Ucrânia, não creio que seja esta a vontade do povo da Rússia; recebe, em troca, apenas xingamentos do presidente Biden, por sinal cada vez mais desmoralizado perante os eleitores norte-americanos; as permanentes discussões sobre a “intensidade das sanções”, por parte das nações europeias, dependentes de seu gás e petróleo, e; a posição esperta da China, “que espera o mar pegar fogo, para comer peixe assado” e ainda mais gostoso, porque “de graça”.

Nas páginas que tratam da política no Brasil, o que se observa, mesmo a contra gosto da grande mídia: Lula continua, quase sempre, no patamar, acima 40%; Bolsonaro, raramente ultrapassa os 30, enquanto os outros auto pré-candidatos, dificilmente, chegam a casa dos 10%, enquanto a busca por uma tentativa de construir um alternativa coletiva da chamada “3ª Via” se mostra, cada vez mais inviável. Enfim, pela consolidação sequencial destes dados, parece que as eleições caminham para um 2º turno, se houver, entre os mais viáveis, até então, Lula x Bolsonaro, salvo algum “grande imprevisto”, provocado ou não.

Novidade mesmo não há posto que a “corrupção no governo”, cujo fim foi a bandeira maior que elegeu o bolsonarismo, e que ele afirma ter acabado, nunca esteve tão presente, como vem sendo, sistematicamente, denunciado pelos seus adversários políticos, ou por seus “órfãos e viúvas”, inclusive o maior deles, o ex-juiz parcial, ex-ministro “desencantado” e atual pré(?)candidato.  Entretanto, a semana foi rica para os adversários do presidente, visto que ele próprio confessou que tinha uma “funcionária fantasma”, durante muitos anos, em seu gabinete em Brasília, que lá não esteve, sequer, para tomar posse.

Entretanto, “novidade” mesmo foi o presidente se tornar “réu confesso” de mais uma “rachadinha”, que confirma ser uma “prática familiar”, constante, permanente e hereditária, pois que vem desde um casamento anterior, passando pela maternidade de um dos filhos e se configurando como prática de outro, pelo menos e até agora. Finalmente, “novidade mesmo”, foi a confissão do Ministro da Educação, já o 4º neste mandato, de que “dava preferência” aos pedidos dos prefeitos, quando vindo, por ordem direta do presidente, intermediados por “pastores/bispos/ propineiros”, conforme várias denúncias, de prefeitos, “atendidos” ou não.

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