Domingueiras CDVI. Por Sérgio Guerra |
Seg, 28 de Novembro de 2022 00:44 |
A contagem regressiva para o fim deste malfadado, triste e melancólico (des) governo nos traz uma grande alegria só em saber que, muito em breve, o Brasil voltará a esperançar o fim da fome, do desemprego e das ameaças de golpes contra a democracia e suas instituições, tão duramente conquistadas nos quase 40 anos em que superamos a ditadura (só militar?) e nos reencontramos com uma vida livre, com governos que muito lutaram para reconstruir uma sociedade mais fraterna, mais comprometida com o bem estar coletivo e a superação dos atrasos que nos impingiram.
Precisamos comemorar com muito entusiasmo, porém muito cuidadosamente, a superação desta quadra antidemocrática, que nos assaltou com uma ideia falsa e desonesta de antipolítica, quando na realidade se baseava numa proposição fundamentada em uma sua visão reacionária, mais do que conservadora, em que a negação dos instrumentos fundamentais da vida coletiva foram substituídos pela dominação do subjetivo, do pessoal e até mesmo, do que há de mais retrógrado em política, que é o familiar, que se acreditava superado na instituição da “Res Publica”. O retorno do Brasil à institucionalidade democrática, com a terceira eleição de Lula, que já provocou uma estranha crise de alienação do derrotado e deprimido presidente, em fim de mandato, confirmada definitivamente no próximo dia 1º de janeiro, encontrará pela frente uma hercúlea tarefa de reconstrução nacional, posto que o atual governo, esgotou todos os recursos orçamentários previstos, além de não incluído nas necessidades do próximo ano, verbas suficientes para manter alguns dos mais importantes programas de assistência social, educação e saúde. Enfim, reconstruir uma intervenção social do governo brasileiro no próximo ano, ainda mais sem previsão orçamentária, além de compromissos altamente custosos, será uma difícil tarefa de Lula e sua assessoria, especialmente, após o “esbanjamento eleitoral”, do quase ex-presidente em final de exercício, na vã tentativa de conseguir uma reeleição que nos atiraria num precipício infinito. Apesar de tudo, um novo tempo se inicia e o Brasil, que já voltou ao concerto das nações, devera consertar sua vida nacional, garantindo atendimento aos mais necessitados. Sérgio Guerra
Licenciado, Mestre e Doutor em História Professor Adjunto da UNEB. DCH1 Salvador. Cronista do site "Memórias do Bar Quintal do Raso da Catarina".
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Última atualização em Seg, 19 de Dezembro de 2022 05:48 |
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