É chegado verão e o momento de curtir aquele Slow House com os miges sob o privilégio do som de Castora Herz (Espanha/Berlim) e da sombra e da água fresca da Casa Guió no Rio Vermelho.

Dessa vez a Bahouse Intl. se junta ao coletivo/selo Folcore para trazer-nos esse evento exclusivo. Folcore Records é um selo com sede em Barcelona (Espanha), que publica trabalhos de djs, músicos e produtores que, principalmente, se dedicam à fusão da música eletrônica com os sons autoctonos, folclóricos e tradicionais. Com mais de 7 anos de vida, Folcore Records publicou mais de 65 álbuns em formato digital, de artistas precedentes de diversas partes do mundo, focados especialmente nos novos sons da América Latina.

É a primeira vez que Castora Herz vem para a América do Sul. Castora Herz é o novo projeto do Scooby Dub (Eck Echo, Espanha) e é uma referência da cena Global Bass em Berlin. Sua residência nas festas Eck Echo e Esperanza lhe renderam o reconhecimento na cidade e ainda além, lhe abriram as portas ao redor da Europa. Começando sua carreira em 2002, Castora Herz se alimenta da Bass Music do mundo todo para desenvolver a dinâmica dos seus sets e performances, extraindo o melhor de sua habilidade com as turntables. Seu som é profundo, global e escuro, unindo a tradição e a vanguarda na pista de dança com seus sets. Como produtor ele já lançou dois EPs: Uruz (Kumbalé – Berlin, 2017) e Sonnenalle EP (Caballito – Espanha, 2015). Além disso ele já teve pistas lançadas em selos como Regional (Chile), Casa Caos (Brasil), Etoro (UK) e Folcore (Barcelona), dentre outros. Ele também é revisor de novos lançamentos para o Blog Cassette (México DF), uma das fontes mais importantes da nova música eletrônica da América Latina, bem como já trabalhou como gerente de palco para o palco Salon de Baile no Fusion Festival (Alemanha).

Para quem ainda não conhece, inspirada na Bauhaus, escola alemã de design e arquitetura da década de 1920, a Bahouse surge em Janeiro de 2017 e busca reaproximar dois universos que vêm se afastando nas últimas décadas: o da indústria da música eletrônica, com seus imensos festivais, público e mercado e o da cultura da música eletrônica autêntica, verdadeira, consciente e vanguardista.