Em cena e utilizando a técnica do teatro objeto, as atrizes Mo Maiê, Liz Novais e Perséfone Viola, se apropriam de contos e canções biográficas de diferentes partes do mundo apresentando cenas curtas que aguçam um imaginário de poesia e reflexão sobre a existência. No palco, os contos são tecidos por músicas da cultura popular brasileira e autorais. Da cultura Yorubá vem à história das "Yamis", as mulheres feiticeiras e guardiãs dos mistérios do mundo; do povo Inuit do Canadá, o encontro amoroso renovador da "Mulher Esqueleto"; do México, a mãe que perde seus filhos e canta um eterno lamento em "La Llorona"; da região amazônica o casal apaixonada de Macuxis que se transformam na rara planta "Tambatajá"; e a história biográfica chamada "João e a Estrelinha".

Com direção encenação, organização de texto e iluminação de Heyder Moura, esse trabalho artístico parte de estudos sobre as relações da morte e o morrer na cultural ocidental moderna e as possíveis ressignificações desse contexto. A iluminação à base de luz de velas permite sobressair o contraste de luz e sombra, além de brincar com a ausência e presença de luz. Cada cena é independente e busca criar espaços intimistas e confidenciais, em que as artistas possam estar mais próximas dos espectadores.

Ficha Técnica "Histórias Iluminadas"

Direção encenação e organização de texto: Heyder Moura

Elenco: Mo Maiê, Liz Novais e Perséfone Viola

Figurino: Luiza Potiraguá

Iluminação: Heyder Moura

Produção: Moiras Realizações Artísticas

Apoio de produção: Vanessa Martins

Fotografia: Diney Araújo

Design: Ki.Anda

Assessoria de Imprensa: InterAGIR Cultural – Assessoria de Comunicação