Em 1997, o escritor americano Richard Greenberg, foi indicado ao Prêmio Pulitzer pelo texto Três Dias de Chuva, em 2014 a montagem estreou em São Paulo sendo sucesso de público e crítica, tanto sucesso resulta na volta do espetáculo aos palcos brasileiros agora para apresentação em seis capitais.
Com direção, tradução e adaptação de Jô Soares, Carolina Ferraz, Otávio Martins e Fernando Pavão desdobram-se em dois papéis cada um para contar a história, que se passa em dois tempos, em 1995 e 1960, de duas gerações de uma família em que os filhos não conseguem entender as atitudes dos pais no passado.
No primeiro ato, que se passa em 1995, vemos o jovem Walker (Otávio Martins), sua irmã Anna (Carolina Ferraz) e o amigo Pip (Fernando Pavão), filhos de dois grandes e renomados arquitetos, Ned (Otávio Martins) e Theo (Fernando Pavão). Com a recente morte de Ned, os filhos se reúnem para a leitura do testamento. Ao descobrirem que parte da herança é dada a Pip, os irmãos discutem e julgam o passado do pai, acusando-o de ser ausente em suas vidas.
No segundo ato, que se passa em 1960, o jovem Ned e seu sócio Theo sonham em construir grandes obras e firmar seus nomes como arquitetos. No entanto, os sonhos de ambos começam a desmoronar quando Ned se apaixona por Lina (Carolina Ferraz), a namorada de seu sócio – e Theo percebe que essa paixão é correspondida pela mulher que ama.
Ficha Técnica
Texto: Richard Greenberg.
Direção: Jô Soares.
Tradução e Adaptação: Jô Soares.
Elenco: Carolina Ferraz, Otávio Martins e Fernando Pavão.
Assistente de direção: Carol Bastos.
Desenho de Luz: Maneco Quinderé.
Cenografia: Marco Lima.
Música Original: Duda Queiros e Ricardo Severo.
Figurino: Fabio Namatame.
Fotografia: Priscila Prade.
Direção de Produção: Ed Júlio.
Produção Geral: Patrícia Scótolo.
Rel. Empresarial: Laís Campos.
Assistente de Produção: Will Siqueira.
Arte e Mídia Digital: Aline Moreira.
Realização: Baobá Produções Artísticas. |