Escape é uma fusão entre teatro e jogo. A proposta é que o público interaja e possa controlar o destino e a ação das personagens, sentados na plateia. Os caminhos da trama são comandados pelo espectador que, pela primeira vez, tem a oportunidade de modificar tão fortemente aquilo que estão assistindo.

A diretora da peça, Ana Antar, 29 anos, explica que eles trabalham com um hibridismo. Sem nunca se taxarem como teatro ou vídeo game, o coletivo acredita que por estar num palco consegue criar enredos múltiplos trazendo um diferencial para os dois universos, que possuem ações e textos fixo. “Nascemos no teatro e dele ficou o que se tem de mais valioso, a presença viva do ator. Unimos isso ao mundo dos jogos digitais e daí surgiu a Experiência de Realidade Alternativa.”

Inspirados no mangá “Battle Royale”, versão japonesa da série de livros “Jogos Vorazes”, o coletivo ERA surgiu em 2010 e tem o objetivo de trazer para a comunidade soteropolitana uma nova experiência de narrativa ficcional. Com a vontade de alcançar o espectador mais jovem e realizar captação de plateia, o grupo

Fotógrafa: Lorena Vinturini