Dois homens, absolutamente desconhecidos se encontram em uma sala de espera. Eles aguardam a chegada de um atendente. Entediados com a demora, aos poucos, uma conversa se desenrola e cada um deles, com mais ou com menos disposição, vai entregando ou deixando escapar suas questões com a vida e o motivo da sua espera.

Em uma situação quase absurda, esses homens aproveitam esse tempo pra se libertarem e soltarem suas angústias, suas tristezas, seus medos, seus gritos. A dramaturgia se desenrola no momento mesmo da ação – enquanto esperam.