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Idajo de Paulo Paiva
Sexta-feira 14 Dezembro 2018, 19:00

Acessos : 788

Dramaturgo, performer, diretor e cenógrafo, entre outros atributos, Paulo Paiva comemora 40 anos de carreira artística com o lançamento do monólogo “Idajo” (pronuncia-se “Idajô”, em Iorubá), que estreia no Espaço Cultural Barroquinha na sexta-feira (7 de dezembro), às 19h.

Em uma época na qual a Justiça brasileira encontra-se no olho do furação e é posta à prova, a cada dia, Paiva escreveu, vai encenar e interpretar um monólogo que discute justamente os princípios da inocência a partir de uma tragédia que faz refletir: em uma Bahia pós-apocalíptica e funcionando como Estado autônomo da Federação, cinco homens são soterrados e, para que possam sobreviver até à chegada do resgate, um deles terá que ser sacrificado e servir de alimento para os demais, a partir de um sorteio.

Uma vez resgatados, 32 dias depois, os quatro sobreviventes são acusados de canibalismo e homicídio e vão a julgamento, sendo condenados à forca. No entanto, recorrem à Corte do presidente-ministro da Casa de Xangô, representada pelos orixás Ossanha, Oxumaré, Nanã e Oxum.

Dá-se, então, um complexo e instigante embate entre os orixás, cada qual com uma posição diversa e, naturalmente, seguindo as inclinações dos saberes jurídicos. Para tanto, o encenador utilizou-se como matriz para construir a sua obra pastiche os conceitos do professor Lon L. Fuller, ligado à escola de Harvard e autor do aclamado “O Caso dos Exploradores de Caverna” (1949), leitura obrigatória para estudantes de Direito.

“Trata-se de um embate entre os diferentes pontos de vista dos quatro juízes representantes de diversas correntes, num interessante exercício de argumentação calcado na defesa do direito natural, principalmente por parte do juiz da Casa de Ossanha, ligado ao positivismo estrito. Por sua vez, a juíza da Casa de Nanã, é ‘kelseniana’, enquanto a magistrada da casa de Oxum tem uma visão moderada, além do non liquet representado pelo juiz da Casa de Oxumaré”, explica Paiva.

Espetáculo anárquico e multimídia que promete muitas surpresas, sem falar da riqueza dos figurinos e das máscaras, os espectadores assistem o julgamento por via da televisão estatal, a TV Idajo, que em Ioruba significa "Justiça". Realizado sem editais, o espetáculo se utiliza de materiais reciclados e, depois da temporada no Espaço Cultural Barroquinha, será apresentado em escolas de direito de todo Brasil.

Formado em Artes Cênicas pela Ufba, Paulo Paiva desenvolveu trabalhos e colaborou com diversas instituições, entre elas a Companhia de Teatro da Ufba, o Teatro Castro Alves e o Goethe Institut. Encenou e interpretou espetáculos ligados à Commedia del Arte ( “Arlequim, servidor de dois patrões” e “La Serva Padronna”) , ao Teatro de Máscara ( “Arlequim, Servidor de dois Patrões”, “La Serva Padronna”, “Hard Time”), à Ópera (“La Serva Padronna”),ao Teatro do Absurdo (“Hard Time”, “Atos sem Parábolas”, “Uma Farsa Áspera”. ), ao Realismo Fantástico (“A Balsa dos Mortos”), ao Realismo Alemão (“ Quase um Hamlet) e, também, atuou em adaptações de clássicos da literatura como “Elogio a Loucura” e “Acará, o Pão da Sedução” (“A Mandrágora”), montados também em Portugal e Angola.

 

Idajo

 

Direção, interpretação, figurino, cenário e elementos de cenário: Paulo Paiva

Assistência de direção: Humberto Dias

Assistência de palco: Horrana Matos

Vídeomaker. "A Navalha": Tiago Jatobá Vídeomaker "A Papisa": Iuri  Silva

PowerPoint man: Iuri Silva

Dubladores:   "Papisa", "Editora Idajo" e "Associação dos Ateus": Irema Santos.

Dublador Saudações dos orixás: Horrana Fiuza

Dublador "Canibalismo na Bíblia": Humberto Dias.

Coral convidado para a estreia Maria Música, regente Ailton Santos

Banaha - música folclórica Congolesa

Siyahamba - tradicional Zulu

Músicas : Aiê, ntootô, nilé - autor/arranjador: Sérgio Souto Kokoleoko - música popular Africana

GRUPO VOCAL FEMININO MARIA MÚSICA Humberto: Cantoras e naipes:

Rita Braz - soprano Nazaré - soprano

Ana Maria - mezzo

Suzana - mezzo

Luz Divina – contralto

Contato  (71)99262-1036

Valor R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

Em uma época na qual a Justiça brasileira encontra-se no olho do furação e é posta à prova, a cada dia, Paiva escreveu, vai encenar e interpretar um monólogo que discute justamente os princípios da inocência.

Localização  Espaço Cultural da Barroquinha
Praça Castro Alves
Brasil/Bahia/Salvador

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  • mariofoto1_MSF20240207-094Lavagem Funceb. 08.02.24. Alb 2. Foto: Mário Sérgio
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  • mariofoto1_MSF20240203-305Fuzuê Alb 4. 03.02.2024. Fotos: Mário Sérgio
  • mariofoto1_MSF20240112-0785Beleza Negra do ilê. Alb 1. 13.01.24 By Mario Sérgio
  • mariofoto1_MSF20240112-1032Beleza Negra do ilê. Alb 2. 13.01.24. By Mário Sérgio
  • mariofoto1_MSF20240112-1292Beleza Negra do Ilê. Alb 3. 13.01.24 By Mário Sérgio
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