Diário de uma Vagina, comédia teatral baseada em relatos reais de mulheres que se dispuseram a contar suas aventuras e desventuras, narra à história de uma vagina atormentada pela vida que sua dona leva, pelos abusos dos homens e o mal entendimento das mulheres por parte deles.
Com muito humor, ela comenta sua revolta contra a falta de sensibilidade, cuidado, amor da maioria dos homens, e atos violentos entre gêneros a partir das aventuras e experiências amorosas da sua dona que, durante essa trajetória de construção, ela, a Vagina, descobre um novo caminho para reencontrar a felicidade afetiva de ambas.
Artes Integradas
O Festival Kan Merin surgiu pelo desejo de levar arte e cultura para a Casa 14, localizada no Centro Histórico de Salvador, reintegrando o espaço à comunidade artística e ao público. O próprio nome reafirma o compromisso com o local, pois vem do iorubá Kan = 1 e Merin = 4.
A Casa 14 fica na rua Frei Vicente, no Pelourinho (mesma rua da Polícia Turística), e integrou o Teatro XVIII, como anexo, sendo utilizada no passado como local para ensaios e cursos artísticos. Atualmente, é um espaço destinado a apresentações de médio porte, principalmente de artistas e produções locais.
Valorizando os artistas e grupos baianos, em especial o protagonismo feminino nas artes, o Festival Kan Merin também abre espaço para o intercâmbio de experiências com o interior do estado, e iniciou a programação com três espetáculos vindos da cidade de Euclides da Cunha, no primeiro final de semana do Festival.
A idealização e curadoria do Festival são da diretora teatral Thelma Gualberto. Graduada pela Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA), com especialização em iluminação cênica (IFBA), Thelma Gualberto tem quase duas décadas de experiência no teatro baiano, atuando como diretora (Preciosas Pérolas), atriz, iluminadora e artista plástica.
O Espetáculo permeia a atmosfera cômica, dramática, une o realismo e o fantástico a partir da primeira personagem, a Vagina, que se coloca como porta voz de uma mulher, “sua dona”, a segunda personagem da trama. Esta reflete a essência das mais diversas mulheres da vida real, seus alter egos e permite refletir, discutir normas, conceitos, práticas sociais que regem questões sobre: o mundo, a vida, o homem, a sexualidade, relações afetivas, a violência contra a mulher e suas decorrências a partir de experiências amorosas.
FICHA TÉCNICA
Lucas Bertolucci – Dramaturgo/ Diretor
Grasca Souto – Diretora
Christiane Veigga – Diretora de movimento
Indaiá Oliveira – Atriz |
Valor R$ 10 (meia) R$ 20 (inteira) Esta reflete a essência das mais diversas mulheres da vida real, seus alter egos e permite refletir, discutir, normas, conceitos, práticas sociais que regem questões sobre: o mundo, a vida, o homem, a sexualidade, relações afetivas, a violê |