Volta a cartaz aos sábados, às 20h, no Theatro XVIII, na Rua Frei Vicente, 18, no Pelourinho, a comédia “Almas Acorrentadas”, que tem direção e texto de Adson Brito do Velho. O tema central aborda o universo de pessoas que vivenciam seus relacionamentos com pessoas “parasitárias”, “vampirescas”, “tóxicas”, de formas disfuncionais, e assim, “sofrem por amor”.
O “sofrer por amor”, muitas das vezes, está associado à questão do “dedo podre”. Um tipo de comportamento, onde o indivíduo, constantemente, está fazendo escolhas equivocadas para seus relacionamentos, envolvendo-se com pessoas problemáticas, confusas, egoístas, mentirosas e principalmente interesseiras.
SERVIÇO:
O que? Almas Acorrentadas.
Quando? 23, 30/03 e 06/04 (sábados).
Onde? Theatro XVIII. Rua Frei Vicente, 18, Pelourinho.
Horas? 20 h.
Quanto? 20,00 (inteira) e 10,00 (meia).
Indicação? 12 anos.
Direção? Adson Brito do Velho.
Elenco? Alexandro Beltrão, Admilson Vieira, Sofia Bonfim, Claudia Rosa, Ed Carlos e Adson Brito do Velho.
OUTROS INFORMES...
“Almas Acorrentadas”, é encenada há cinco anos com sucesso de público e recebeu convites para apresentações em cidades do interior da Bahia, Recife, Belém e Portugal.
Recentemente a peça foi apresentada na FUNDAC, para adolescentes privados de liberdade e que cumprem pena sócio-educativa, e eles ficaram tão encantados, que partiu deles (os internos) o pedido para a realização de uma oficina de teatro com eles.
O texto foi escrito pelo professor e psicólogo, especialista em Neuropsicologia, Adson Brito do Velho, que revela que a montagem nasceu a partir da sua experiência clínica, onde a questão de “sofrer por amor” tem sido um tema bastante recorrente. “Tudo é abordado com toque de leveza e humor, mas sem perder a seriedade sobre o tema”, diz ele.
A montagem, com duração de 60 minutos, aborda casais que vivenciam relações hetero e homoafetivas.
Entrecortada com frases de Clarice Lispector, Mário Quintana, Epiteto e Cazuza, e canções de Edith Piaf, Charles Aznavour, Maria Bethânia, Marisa Monte, Frenéticas, e no final, uma ‘Celebração à Vida’, onde o público é convidado a subir ao palco e dançar ao som de “O que é, o que é”, de Gonzaguinha. |