Uma jornada de autoconhecimento do personagem Mané que se descobre poeta, enquanto busca a Redenção. Este é o fio condutor do "Ensaio para uma Redenção", que acontecerá em formato virtual nos dias 8, 9 e 10 de abril, sempre às 19h, através da plataforma Zoom. O "ensaio dentro de um ensaio" é uma adaptação escrita e dirigida por Caio Rodrigo e Daniel Farias do texto original de Ian Fraser. O último dia de apresentação vai contar com tradução simultânea em Libras. Os ingressos são gratuitos e estão disponíveis para retirada através da Sympla: www.bit.ly/EnsaioParaUmaRedenção

"Ensaio para uma Redenção" é sobre a jornada de Mané, que em meio as suas peripécias, se perde de sua cidade natal. Na busca pela sua querida REDENÇÃO, se defronta com diversos personagens que promovem diálogos sobre vida e morte, pertencimento e resistência, igualdade, amor e guerra e a complexa arte de viver em sociedade. "A ideia de investigar a jornada de um poeta que encontra um grupo de teatro é muito instigante para mim, que vivo essas duas expressões artísticas. Assumi a codireção e a coadaptação para dramaturgia juntamente com Caio Rodrigo e seguimos nossa caminhada", conta Daniel Farias.

"Ensaio para uma redenção" oferece ao público uma experiência inusitada em relação a forma de fruição da arte cênica. O elenco composto por Ana Barroso, Daniel Farias, Elinaldo Nascimento, Igor Epifânio, Leo Villa, Lucio Trunchesi, Marcos Lopes e Uerla Cardoso, faz uso da metalinguagem no ambiente virtual para falar do estado de isolamento social que ainda está imposto devido a pandemia do Coronavírus. "Quando nos preparávamos para os ensaios presenciais veio o recrudescimento da pandemia no Brasil e o fechamento, com o impedimento de encontros presenciais. Tivemos que reformular e experimentar novos desejos. Hoje chegamos no centro da questão que é a reclusão e o desejo/necessidade de produzir, sem poder tocar os corpos. E isso, inevitavelmente, fará parte da poética do nosso Ensaio", afirma Caio Rodrigo.

Sobre Caio Rodrigo

Sobre Daniel Farias

Ator e Escritor, no teatro atualmente integra o elenco de duas montagens do diretor JOÃO FALCÃO: QUE DEUS SOU EU e o musical SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO NA BAHIA. No CINEMA está nos filmes RECEBA, com direção de Rodrigo Luna e Pedro Perazzo e A FINADA MÃE DA MADAME, de Bernard Attal. Na tela da TV CULTURA integra o elenco do episódio de estreia do programa Terradois, com direção de Mika Lins e Ricardo Elias.Sua trajetória artística inclui ainda passagens por grupos da BAHIA e de SÃO PAULO como Teatro da Vertigem, Vilavox, Cia. Do Miolo, Improviso Salvador e Oco Laboratório no premiado espetáculo TEATRO LA INDEPENDENCIA, Também já esteve em cena sob a direção de nomes como Denise Weinberg, Edvard Passos no, também premiado O COMPADRE DE OGUM. É autor dos livros de poesia Backup (Nave, 2015), O TEMPO DA COISA (Gris, 2019) e da peça teatral PAQUIDERME presente no livro Núcleo de Dramaturgia (Sesi, 2014) e com encenação de Daniel Alvim sob direção de Johana Albuquerque. Tem participado de diversos eventos literários como artista, mestre de cerimônias e mediador, com destaque para a Flipelô e o Farpa, ambos pelo Sesc. Apresenta o SARAU do Porto com o músico Filipe Lorenzo, parceiro em diversas canções e o ator Talis Castro, co-autor do espetáculo #GastandoAmor com EP homônimo lançado nas plataformas digitais.

Sobre o Teatro Terceira Margem

Criado em 2010 pelo ator e diretor Caio Rodrigo, o Teatro Terceira Margem é um espaço de encontro entre artistas independentes para realização de projetos artísticos e educacionais. Neste âmbito, Caio Rodrigo atuou em vários seguimentos. Produtor executivo e diretor assistente na montagem teatral, NAMÍBIA, NÃO, texto de Aldri anunciação e direção de Lázaro Ramos. Em parceria com a Hiperativa comunicação, realizou o espetáculo PÓLVORA E POESIA, com direção de Fernando Guerreiro, vencedor do prêmio Braskem de melhor espetáculo, sendo indicado ao prêmio de melhor ator. Fez direção artística dos shows ILLY CANTA CAYMI de Illy Gouveia e do show ELLA, de Juliana Bastos. Concebeu o projeto ARTAUD E SEU DUPLO, do qual resultou seu primeiro espetáculo solo, CARTOGRAFIA DO ABISMO, com direção de Luiz Alonso, participando de diversos festivais nacionais e internacionais, além segundo espetáculo solo, O BOBO, co-criação com Daniel Guerra. Dirigiu o espetáculo A MÁQUINA QUE DOBRA O NADA, texto de Ian Fraser, vencedor do premio Braskem de teatro, melhor espetáculo Infanto Juvenil. Realizou o projeto WOYZECK-ZÉ NINGUÉM, Texto de Georg Buchner, indicado ao prêmio Braskem de teatro pela direção musical, onde trabalhou como diretor e ator, além do projeto AS CIDADES, sendo autor, diretor e ator do projeto que reuniu 30 artistas e técnicos atuantes na cena soteropolitana. Por este projeto, foi indicado ao prêmio Braskem de teatro, categoria Revelação, pelo seu texto. O projeto teve ainda indicação à categoria especial, pela cenografia.

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela  Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo  Federal.

FICHA TÉCNICA: