Aos 80 anos de idade e 55 de carreira como docente, Muniz Sodré coleciona títulos e sucessos. É jornalista, sociólogo, tradutor, pesquisador, palestrante, autor de mais de 40 livros, membro da Academia Baiana de Letras.

O projeto cosmopolita, pacifista e humanitário da década de 1990 foi atropelado pelo poder americano

O mecanismo agride pretos, prende pretos, mata pretos, ou quase pretos

Existe uma Constituição não escrita da brutalidade brasileira. A compilação de praxes sociais e institucionais está traçada em livros de sociologia, história e literatura, mas não ecoa nos códigos jurídicos.

A eclosão de uma guerra total após a invasão russa da Ucrânia marca um ponto de inflexão dramático na ordem mundial. E como tal, não deve ser ignorado pelos geógrafos reunidos hoje (ainda, infelizmente, através do Zoom) em nossa reunião anual.

Como não bastasse a crise global causada pela pandemia, o mundo acaba de entrar numa nova e grave fase de deriva bélica, que o pode mergulhar numa crise ainda maior. A causa próxima deste agravamento é a invasão da Ucrânia.

Analisar a guerra, assim como qualquer fenômeno internacional, exige dar conta de suas complexidades. A pobreza do debate em torno da invasão russa da Ucrânia reflete, em parte, certas incompreensões conceituais básicas: Estado x povo, poder x democracia, indivíduo x governo.

Embora o Brasil tenha condições de produzir energia de maneira muito barata, a energia é muito cara no Brasil.  O excelente jornalista do Valor, Cristiano Romero, mostrou a mesma preocupação.

O mundo tem andado apreensivo quanto a uma possível nova guerra na Europa, e até mais, quanto a uma possível guerra direta entre Estados Unidos e Rússia.

As eleições gerais do passado dia 30 de Janeiro em Portugal tiveram  resultados surpreendentes. O Partido Socialista (PS) ganhou as eleições com  maioria absoluta.

A morte do congolês Moise Kabamgabe covardemente amarrado e espancado até a morte na praia da barra da tijuca, zona nobre da cidade inaugura mais um capítulo desta interminável história sangrenta que é a segurança publica no Rio de janeiro.