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O nazismo atual: Quem está por trás ? Por César Benjamin
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Dando o que Falar
Qua, 08 de Novembro de 2023 05:20

cesar-benjaminO mundo não conheceu o genocídio nazista em tempo real. Só no final da guerra os exércitos vitoriosos entraram nos territórios onde estavam localizados os campos de concentração, até então um segredo de Estado. Seis milhões de pessoas já haviam sido dizimadas.

A recordação dessa tragédia – que atingiu principalmente, mas não exclusivamente, judeus – legitima até hoje muitas ações e decisões políticas. Ela vem em mente quando se diz, com razão, que o Hamas quer destruir o Estado de Israel.

Pouca gente, porém, reconhece que uma parte crescente da sociedade israelense – majoritária no governo – também deseja uma “solução final” para o “problema” palestino. Esse sentimento antecede os atentados recentes. Supostamente, tem fundamentação bíblica. 
Israel original, dizem, foi uma criação divina, há 4.000 anos, para proteger o povo escolhido. O Messias só retornará quando essa criação estiver completamente restaurada, o que inclui o controle de toda a região habitada historicamente pelos palestinos.

Esta é a base da ideologia do Grande Israel, que justifica há décadas o avanço dos assentamentos e da violência, tudo a serviço do pior obscurantismo. A demografia transformou aquele Estado original, com traços progressistas, em um abrigo de lunáticos. Os judeus ortodoxos, que não trabalham nem servem o Exército, sendo sustentados pelo Estado, têm dez a doze filhos, pois estão a serviço da volta do Messias. Em duas gerações tornaram-se a força eleitoral decisiva. 
Os lunáticos do outro lado também ganharam força.

O conflito atual logo envolverá, ativamente, outros atores. Não sabemos onde vai parar, se vai parar. A insensatez está em marcha, liderada pela gente mais ignorante e mais desprezível, aquela que fala e age em nome de Deus.

Por trás desses conflitos está a elite dos Estados Unidos, que se comporta como se seu país ainda tivesse a hegemonia que tinha há trinta anos. Dirige-se ao mundo com dedo em riste, falando a linguagem das ameaças, das sanções e da pilhagem. Não negocia, dá ordens. Interfere onde quer. Confisca os bens de outros países. Impede o comércio. Deseja vassalos, como os europeus atuais.

Seu controle absoluto dos meios de comunicação de massas no Ocidente torna tudo palatável. Ontem, os fuzileiros navais americanos desembarcaram para se juntar às tropas de Israel. Hoje, a primeira página de O Globo nos informa que Joe Biden está preocupado em “ampliar a ajuda humanitária e priorizar a proteção de civis em Gaza”! 
Escrevem isso e não ficam envergonhados.

Paradoxalmente, essa mesma elite americana compreende a sua decadência e vê na guerra a única maneira de freá-la. Suas forças armadas invadiram o Iraque, desagregaram a antiga Iugoslávia, destruíram a Líbia, atacam e ocupam a Síria, sempre aliadas ao fundamentalismo islâmico, usado para conter as forças progressistas dos países árabes. Mantêm ativas as tensões na Península Coreana e no Estreito de Taiwan

Em nome da liberdade, os Estados Unidos criaram a Al Qaeda e os Talebãs. Junto com Israel, patrocinaram a criação do Hamas. Estão formando uma OTAN do Extremo Oriente para a guerra contra a China. Aliados ao neonazismo, que ressuscitaram, promoveram um golpe de Estado na Ucrânia e iniciaram uma limpeza étnica das populações russo-ucranianas, forçando a Rússia a intervir. Consideravam a Rússia uma potência fragilizada, fácil de derrotar.

Estavam errados. 
Essa nação de obesos mórbidos comedores de fast food, de zumbis consumidores de crack e de fentanil, de atiradores a esmo, de doentes que agonizam na rua, de viciados em jogos eletrônicos, de ricos fúteis e pobres esfomeados, de multidões ignorantes que nada debatem, essa nação que inunda o mundo com tropas militares e com o pior lixo cultural, principalmente dirigido às crianças e aos jovens, ainda quer ser vista como pilar da esperança. Se não for detida, vai nos destruir, a curto prazo.

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