Comportamento
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Sáb, 30 de Janeiro de 2010 11:30 |
Irrevogável
não é a lei de anistia. Irrevogáveis são os direitos e garantias
individuais referidos na Constituição Federal (arts. 5º, 60, parágrafo
4º. inc. IV), justamente os que mais que sofreram sob a ditadura,
muitos dos quais até hoje carentes de reparação. O terrorismo de Estado
não pode ser igualado à luta que se empreendeu contra ele, de resto,
quase toda ela, punida sem defesa, na época em que se verificou, coisa
que não ocorreu com os responsáveis pela truculência oficial. O artigo
é de Jacques Távora Alfonsin.
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Cidadania
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Sáb, 30 de Janeiro de 2010 11:27 |
Já
que a verdade causa tanto desconforto no Brasil, que se crie logo a
Comissão da Mentira, o instrumento definitivo para "enterrar" (um termo
muito adequado ao caso) qualquer revanchismo, a palavra mais repetida
na imprensa brasileira nos últimos dias.
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Meio Ambiente & Sustentabilidade
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Sáb, 30 de Janeiro de 2010 11:27 |
Já
que a verdade causa tanto desconforto no Brasil, que se crie logo a
Comissão da Mentira, o instrumento definitivo para "enterrar" (um termo
muito adequado ao caso) qualquer revanchismo, a palavra mais repetida
na imprensa brasileira nos últimos dias.
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Cidadania
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Sáb, 30 de Janeiro de 2010 11:24 |
É
fundamental que o capuz que protegeu o arbítrio seja rasgado pela
democracia. Há um espaço social que se abre. Deixar de ocupá-lo, sob
qualquer pretexto, não é apenas um erro tático, mas uma injustificável
apologia da inércia.
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Meio Ambiente & Sustentabilidade
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Sáb, 30 de Janeiro de 2010 11:24 |
É
fundamental que o capuz que protegeu o arbítrio seja rasgado pela
democracia. Há um espaço social que se abre. Deixar de ocupá-lo, sob
qualquer pretexto, não é apenas um erro tático, mas uma injustificável
apologia da inércia.
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Cidadania
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Sáb, 30 de Janeiro de 2010 11:21 |
Quem
desembarcasse no Brasil nos últimos dias e não soubesse nada de nossa história,
certamente começaria a assimilar a idéia de que não houve ditadura. Que ela não
matou, não seqüestrou, não torturou barbaramente homens, mulheres, crianças,
religiosos, religiosas. Que não empalou pessoas, que não fez desaparecer seres
humanos, que não cortou cabeças, que não queimou corpos. Que não cultivou o pau
de arara, o choque elétrico, o afogamento, a cadeira do dragão, que não
patrocinou monstros como Carlos Alberto Brilhante Ustra ou Sérgio Paranhos
Fleury.
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Meio Ambiente & Sustentabilidade
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Sáb, 30 de Janeiro de 2010 11:21 |
Quem
desembarcasse no Brasil nos últimos dias e não soubesse nada de nossa história,
certamente começaria a assimilar a idéia de que não houve ditadura. Que ela não
matou, não seqüestrou, não torturou barbaramente homens, mulheres, crianças,
religiosos, religiosas. Que não empalou pessoas, que não fez desaparecer seres
humanos, que não cortou cabeças, que não queimou corpos. Que não cultivou o pau
de arara, o choque elétrico, o afogamento, a cadeira do dragão, que não
patrocinou monstros como Carlos Alberto Brilhante Ustra ou Sérgio Paranhos
Fleury.
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Cidadania
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Sáb, 30 de Janeiro de 2010 11:18 |
A
democracia haitiana nasceu há um instante. No seu breve tempo de vida, esta
criatura faminta e doentia não recebeu senão bofetadas. Era uma recém-nascida,
nos dias de festa de 1991, quando foi assassinada pela quartelada do general
Raoul Cedras. Três anos mais tarde, ressuscitou. Depois de haver posto e
retirado tantos ditadores militares, os Estados Unidos retiraram e puseram o
presidente Jean-Bertrand Aristide, que havia sido o primeiro governante eleito
por voto popular em toda a história do Haiti e que tivera a louca ideia de
querer um país menos injusto.
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Meio Ambiente & Sustentabilidade
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Sáb, 30 de Janeiro de 2010 11:18 |
A
democracia haitiana nasceu há um instante. No seu breve tempo de vida, esta
criatura faminta e doentia não recebeu senão bofetadas. Era uma recém-nascida,
nos dias de festa de 1991, quando foi assassinada pela quartelada do general
Raoul Cedras. Três anos mais tarde, ressuscitou. Depois de haver posto e
retirado tantos ditadores militares, os Estados Unidos retiraram e puseram o
presidente Jean-Bertrand Aristide, que havia sido o primeiro governante eleito
por voto popular em toda a história do Haiti e que tivera a louca ideia de
querer um país menos injusto.
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Comportamento
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Sáb, 30 de Janeiro de 2010 11:16 |
Depois de alguns meses morando em Brasília, flanando sem
compromisso às margens plácidas do Paranoá, em pleno ócio da campanha
presidencial - quando, por absoluta falta do que fazer, passava horas
conversando com João Santana sobre vinhos, poesia provençal, hábitos sexuais do
Oriente ou música barroca, entre outros temas igualmente fascinantes -, eis que
venho voltando aos poucos à realidade, à dura vida do verão baiano e, claro, à
nossa querida Terra Magazine. Voltando aos poucos, aviso. Voltando aos dropes.
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