Novembro Negro e a importância do respeito às religiões de matriz africana |
Ter, 03 de Novembro de 2020 22:08 | |||
Marcando o calendário oficial brasileiro, é celebrado na terça-feira (20) o “Dia da Consciência Negra”. Institucionalizado em 2003, a data prevê o ensino obrigatório da história e cultura afro-brasileira, segundo o Art. 1 da Lei Nº 10.639. Em um país onde 19,2 milhões de pessoas são autodeclarados pretos, segundo últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a celebração não se reservou a uma data fixa. Conhecido como “Novembro Negro”?, o penúltimo mês do ano resgata a contribuição histórica e atual do afrodescendente na religião, política, economia, moda, esporte, cultura, tecnologia, ciência e demais áreas da sociedade. Embora a população negra ou afrodescendente represente cerca de 8,2% dos brasileiros, uma pesquisa intitulada “Faces do Racismo” aponta que nove em cada dez brasileiros (94% da população) reconhecem que pessoas negras têm mais chances de serem mortos pela polícia. Além disso, a matriz africana também lidera as denúncias de discriminação religiosa. Segundo dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), a Umbanda e o Candomblé lideraram o último balanço relativo às queixas por intolerância. “O ‘Novembro Negro’ deveria ser marcado unicamente por festejos e celebrações, embora o cenário atual não apresente essa conjuntura. O preconceito e discriminação ainda vigentes, somado à intolerância religiosa, marcam uma realidade inadmissível”, explica Carlos Lopes (PROS), candidato a vereador de Salvador. Passando pelo catolicismo e espiritismo antes de ter se encontrado na Umbanda, Carlos afirma que as religiões de matriz africana são peças fundamentais na construção da cultura afro-brasileira. Candidato pelo Partido Republicano da Ordem Social (PROS), o umbandista traz o incentivo ao turismo religioso em terreiros de Umbanda e Candomblé, para diminuir os índices de intolerância religiosa. “Como estamos no mês de conscientização, é preciso estar atento aos índices marcantes de intolerância religiosa, sobretudo na Bahia, onde as matrizes africanas já representam 90% das queixas, segundo o MP-BA. Reduzindo esse índice com informação, incentivo público e projetos de lei, conseguimos, por seguinte, reduzir o preconceito e a discriminação marcante contra o povo negro. Revitalizando pontos naturais, criando programa de intercâmbio cultural e garantindo a segurança pública nos eventos dos terreiros, conseguiremos, nos próximos anos, ter um ‘Novembro Negro’ com índices reduzidos de intolerância e preconceito”, conclui. Para entrar em contato com o candidato Carlos Lopes (PROS), acesse a página do Instagram @carlosaa_lopes, entre em contato através do WhatsApp 71 98885–3464 ou e-mail Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
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