Salvador, 18 de May de 2024
Acesse aqui:                
facebookorkuttwitteremail
Projeto Mandacaru Malala promove seminário com foco na educação de meninas do Nordeste
Ajustar fonte Aumentar Smaller Font
Seg, 08 de Novembro de 2021 14:46

Lia_de_ItamaracaVisibilizar as violências, desigualdades e ausências de políticas públicas focalizadas na educação das meninas do ensino fundamental II das escolas públicas do Nordeste brasileiro, são alguns dos principais objetivos do Projeto Mandacaru Malala.

Abordando valores afrodispóricos, utilizando nossas pretagogias, afrocentrismo e apontando um basta ao epistemicídio que nega saberes ancestrais, o projeto será lançado ao público de parceir@s e aliad@s, no dia 11 de novembro, das 10h às 12h30, em evento virtual transmitido pelo Youtube e Facebook, o seminário também disponibilizará certificado. O Mandacaru Malala é patrocinado pela Malala Fund em parceria com a Ação Educativa.

"Flores do Mandacaru na Ciranda de Saberes", irá reunir saberes afro/indígenas; apontar desafios e resistências das comunidades tradicionais diante da pandemia do COVID 19; elaborar conjunto de ações e estratégias que contribuam para o enfretamento aos racismos, vulnerabilidades e da efetivação dos direitos das meninas nas escolas, como garantem as Convenções Internacionais de Beijim e Durban, das quais o Brasil é signatário.

Nossa ancestral, educadora e Rainha da Ciranda, Lia de Itamaracá, terá participação especial cirandando a importância da musicalidade, identidade, oralidade e ludicidade, entre outros rituais pedagógicos utilizados nos processos de múltiplos saberes e educação.

A iniciativa vai reunir educadores, estudantes, quilombolas, indígenas, Ativistas de Rede de Proteção às crianças e diversas entidades parceiras, além de professor@, famílias, comunidades escolares no geral.

A escolha dos Territórios de abrangência do Projeto (três municípios de cada um dos nove estados nordestinos) cruzou dados de Evasão/Expulsão Escolar, IDEB e IDH, priorizando os mais graves resultados.

Portanto, o Projeto está inserido em um Brasil esquecido - castigado pela seca, ausência de saneamento básico e investimentos na educação, saúde e moradia, políticas que impactam diretamente na evasão/expulsão, e no ensino aprendizagem, além de se tratar de uma violação de direitos historicamente garantidos.

Entretanto, o símbolo da marca do Projeto, foi feito a partir do elemento visual Mandacaru, planta nativa do Brasil, disseminada no Semiárido do Nordeste. O desenho é uma das formas de expressão da criança, por isso, o elemento foi feito com características de desenhos infantis, para representar as meninas.

O mandacaru foi feito a partir de riscos que sobrepõem uma cor mais viva para representar a resistência, que mesmo diante toda a carência das comunidades que são contempladas pelo projeto, elas permanecem, persistentes e firmes. Carrega em sua composição ?ores que vão se abrir, representadas por círculos de tamanhos diferentes, simbolizando as meninas que são  diversas. E há também uma ?or aberta, simbolizando o cuidado e atenção.

“Mandacaru quando fulora na seca é um sinal que a chuva chega no sertão”.

Ele vem sobre um círculo que representa o sol e o calor. Ainda, o círculo é uma forma que caracteriza continuidade e perseverança. As cores vêm em tons vivos, trazendo alegria e sentimentos da infância para a marca. O verde e o marrom vêm representando a resistência, solidez e esperança. Os tons de lilás representam as crianças, a meninice. Os tons mais avermelhados trazem força e o amarelo calor, alegria.

O projeto é coordenado pela Ativista pela Educação da Rede Malala Found, Benilda Brito, Pedagoga, Mestre em Gestão Social/UFBA e militante histórica do Movimento de Mulheres Negras e Diretos Humanos.

No próximo ano, com o avanço das vacinas e contenção do vírus do COVID, a equipe do projeto irá visitar in loco os 27 municípios do Nordeste acompanhados pelo projeto, com cirandas de conversas, acolhimento, escuta, denuncias e articulação de uma Rede Nordestina pelo garantia do direito ao acesso, sucesso e permanência das meninas nas escolas.

Programação

Abertura – Benilda Brito (Coordenadora e idealizadora do projeto) e a Rainha da ciranda Lia de Itamaracá

Ancestralidade / Memória / Saberes Afro Indígenas /Identidade / Resistencia / Territórios / Pretagogias /

Ciranda é Inclusão, é diversidade, é equidade, é diversidade..

Venha cirandar com a gente!!

Desafios Territoriais na Pandemia / Resistência Mandacaru

.

E no I Seminário do Projeto Mandacaru Malala, teremos a presença ilustre da nossa ancestral, educadora e Rainha da ciranda Lia de Itamaracá cirandando a importância da musicalidade, identidade, oralidade e ludicidade, entre outros rituais pedagógicos utilizados nos processos de múltiplos saberes e educação.  Seguido, 1ª roda de cirandeiras que abordará Saberes Afro/Indígena e a 2ª roda de cirander@s que discorrerá o tema Pretagogias, Afrocentrismo. Basta de Epistemicídio.

1ª RODA - Tema: Saberes Afro Afro/Indígenas

Cirandeiras:

  • Eduarda Moreira - Estudante, integrante da associação as Karolinas e fundadora do Coletivo Jovem localizado em Exú/PE.
  • Mazer Souza – Quilombola da comunidade Feijão, professora especializada em Neuropsicopedagogia e líder comunitária.
  • Melrilly Gonçalves – Indígena da comunidade Kaimbé, estudante do ensino médio e integrante do Projeto Cunhataí Ikhã.
  • Joaninha Dias - Professora, poeta, escritora, candomblecista e juremeira. 
  • Ayanny Diniz – Quilombola da comunidade Serra do Talhado, estudante do ensino médio.
  • Cirila Kaimbé – Indígena da comunidade Kaimbé é professora e coordenadora Estadual de Educação Escolar Indígena NTE 17 Ribeira do Pombal e apoiadora do Projeto Cunhataí Ikhã.

2ª RODA - Tema: Pretagogias, Afrocentrismo. Basta de Epistemicídio.

Cirandeir@s:

  • Iyalorixá Denise Botelho – Drª em Educação e Relações Étnico-Raciais, com ênfase em interseccionalidades de raça e gênero, Docente Orientadora do Programa de Pós-Graduação em Educação, Culturas e Identidades (PPGECI-UFRPE/FUNDAJ). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Raça, Gênero e Sexualidades "Audre Lorde" e Membro do Coletivo de Acadêmicas Negras Luiza Bairros.
  • Maria Aparecida de Matos - Doutora em Educação Literária, Docente da UFT, desenvolve projetos de letramento afro literário em comunidades quilombolas no Sudeste do Tocantins, em especial no Território Kalunga.
  • Pablo Soares – Mestre em Cultura e Sociedade/UFBA, cordelista, performance e pesquisador. Recentemente criou o selo FolkQueer de cordéis.

Compartilhe:

 

FOTOS DOS ÚLTIMOS EVENTOS

  • mariofoto1_MSF20240207-145Lavagem Funceb. 08.02.24. Alb 2. Foto: Mário Sérgio
  • mariofoto1_MSF20240207-053Lavagem Funceb. 08.02.24. Alb 1. Foto: Mário Sérgio
  • mariofoto1_MSF20240203-028Fuzuê Alb 1. 03.02.2024. Fotos: Mário Sérgio
  • mariofoto1_MSF20240203-152Fuzuê Alb 2. 03.02.2024. Fotos: Mário Sérgio
  • mariofoto1_MSF20240203-286Fuzuê Alb 3. 03.02.2024. Fotos: Mário Sérgio
  • mariofoto1_MSF20240203-292Fuzuê Alb 4. 03.02.2024. Fotos: Mário Sérgio
  • mariofoto1_MSF20240112-1012Beleza Negra do ilê. Alb 1. 13.01.24 By Mario Sérgio
  • mariofoto1_MSF20240112-1063Beleza Negra do ilê. Alb 2. 13.01.24. By Mário Sérgio
  • mariofoto1_MSF20240112-1455Beleza Negra do Ilê. Alb 3. 13.01.24 By Mário Sérgio
  • mariofoto1_MSF20240112-1572Beleza Negra do Ilê. Alb 4. 13.01.24 By Mário Sérgio

Parabéns Aniversariantes do Dia

loader
publicidade

ENSAIOS FOTOGRÁFICOS

GALERIAS DE ARTE

HUMOR

Mais charges...

ENQUETE 1

Qual é o melhor dia para sair a noite?