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IPAC apresenta projeto de dinamização de espaços em show do Cortejo Afro com Daniela Mercury
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Qui, 26 de Janeiro de 2017 16:28

Cortejo_AfroO Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) recebe nesta segunda-feira (30), às 21 horas, na Praça das Artes (Rua Gregório de Mattos), no Pelourinho, empresários e produtores culturais para apresentar seu projeto de dinamização de espaços estaduais em Salvador e interior do estado (Candeias, Santo Amaro e Cabaceiras). No local acontece ensaio do bloco Cortejo Afro com a participação da cantora baiana Daniela Mercury. O IPAC é vinculado à Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA).

“Através do IPAC, o governo estadual dispõe de espaços privilegiados na malha urbana da capital baiana, como o Passeio Público e Palácio da Aclamação (Campo Grande), MAM/Unhão (Avenida Contorno), Palacete das Artes (Graça), praças do Artesanato e das Artes (Pelourinho) e precisamos de novos parceiros para ativar ainda mais esses importantes pontos culturais”, explica João Carlos de Oliveira, diretor geral do IPAC. Ele lembra que no interior do estado o IPAC é responsável pelo Parque Castro Alves (Cabaceiras do Paraguaçu), Museu dos Humildes (Santo Amaro) e Museu do Recôncavo (Candeias).

A ideia para segunda-feira (30) é que empresários e produtores culturais conheçam, com detalhamento, os espaços do IPAC que estão abertos às parcerias público-privadas para revitalização, e assistam o Cortejo e Daniela Mercury para que vejam o projeto bem-sucedido da ocupação da Praça das Artes do IPAC. No dia, os convidados receberão uma publicação em que estão todos os dados e fotos dos espaços do IPAC, interior e capital. Os ensaios do Cortejo ainda terão Luiz Melodia e Gilberto Gil que está sendo homenageado pelo bloco nesses shows e no Carnaval 2017.

MÁRCIO VICTOR – Presente no último ensaio do Cortejo na Praça das Artes do IPAC, o cantor e compositor Márcio Victor estava entusiasmado: “Essa iniciativa me traz muita felicidade. Quero fazer projetos com o IPAC. O instituto está com uma equipe massa, aproveitando essas ideias da melhor forma, trazendo o povo para os espaços públicos, para os lugares que outrora estavam parados, inovando com entretenimento, alegria e festa”, afirmou Márcio.

O projeto de revitalização de espaços do IPAC começou no ano passado com a reabertura do Passeio Público em setembro. Em outubro, o IPAC restaurou e abriu três estacionamentos no Pelourinho aumentando para 356 vagas (motos e carros) oferecidas na área. E em novembro, o Instituto fez parceria com o Cortejo Afro para ocupação da Praça das Artes. As parcerias do IPAC podem provocar requalificações físico-urbanas desses espaços, o bem-estar de baianos e turistas, o dinamismo da economia local e a geração de emprego e renda para a população envolvida.

“Na primavera do ano passado (2016), por exemplo, graças a essas parcerias, conseguimos a doação de 250 mudas de árvores para os museus e áreas verdes do IPAC”, relata João Carlos. Já para o Palácio da Aclamação, o IPAC fechou parceria com o Núcleo de Ópera da Bahia (NOB) que utilizará um salão para ensaios e apresentações periódicas. “Estamos muito felizes por termos oportunidade de integrar um projeto de ocupação artístico-cultural do Aclamação; a nossa próxima produção será uma ópera infanto-juvenil, comemora o maestro Aldo Brizzi, criador do NOB.

REGINA CASÉ – “É uma maravilha! Saí andando agora pelo Pelourinho, acabei de ver o grupo ‘Bota Pagodão’ em um dos largos e entrei na Praça das Artes para ver o Cortejo Afro. Foram menos de duas quadras! São coisas novas, fervilhantes, modernas, elegantes e sofisticadas. Isso é importantíssimo, pois mantém a cidade viva”, disse entusiasmada Regina Casé, na última segunda-feira.

A Praça das Artes detém 1,5 mil metros quadrados de área e capacidade para cerca de 1,5 mil pessoas, mas esteve em desuso por muito tempo. “Temos que pensar essas áreas como estratégicas para a cidade, tornando-as acessíveis, confortáveis, seguras e com serviços que atendam baianos e turistas, com parâmetros técnicos que respeitem o patrimônio edificado”, afirma o diretor geral do IPAC, João Carlos de Oliveira. Ele lembra que um dos museus do IPAC, o MAM/Solar do Unhão também é ponto turístico internacional e sedia outro evento bem-sucedido e que virou agenda permanente da capital baiana: a JAM no MAM.

A segurança também é destaque em todos os locais revitalizados pelo IPAC. “A Polícia Militar (PM) e a Secretaria de Segurança (SSP) são parceiros dessas requalificações, assim como, já aconteceu no Passeio Público e agora na Praça das Artes, onde estão instaladas câmeras de segurança 360°”, completa João Carlos. As principais ruas do Pelourinho dispõem de câmeras. A PM está sediada com o 18º Batalhão (Rua da Oração) e a SSP com a Delegacia de Proteção ao Turista (Praça Cruz de São Francisco). “O IPAC acertou quando trouxe uma nova empresa para o estacionamento com um preço justo. Agora os ensaios estão de casa nova e sem necessidade de sair do Pelourinho”, festeja o presidente do Bloco Cortejo Afro, Alberto Pitta.

ACESSO – A Praça das Artes surgiu a partir da década de 1990, com a junção de quintais e ruínas do antigo casario. No local, o IPAC realizou serviços de paisagismo, poda de árvores e arbustos, plantio de mudas, re-iluminação, revestimento de piso, colocação de granito, pintura das paredes dos imóveis, instalação de uma gerência local e manutenção geral da área.

, facebook ‘Ipacba Patrimônio’, instagram ‘@ipac.patrimônio’ e twitter ‘@ipac_ba’.


BOXES opcionais

BOX 1 – CENTRO HISTÓRICO: O IPAC não é responsável direto pelo Pelourinho, mas entende como importante seu papel na aplicação de políticas públicas para preservação do patrimônio cultural baiano. Pela Constituição Federal, leis municipais, estaduais e federais, assim como nas capitais e em qualquer cidade brasileira, a área responsabilidade da Prefeitura de Salvador, já que é eleita e paga com dinheiro público para administrar o uso, licenciamento e ocupação do solo urbano do Município. O Centro Histórico de Salvador é também uma área tombada pela União, via IPHAN/Ministério da Cultura, como Patrimônio do Brasil (1984), e chancelada pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade (1985).

BOX 2 – HISTÓRIA CORTEJO: O Cortejo Afro surgiu da necessidade de reafirmação dos valores e aspectos da cultura negra na Bahia, respeitando a diversidade e incorporando novos elementos visando o crescimento das comunidades do século XXI. A concepção artística do Cortejo Afro se apresenta através de releituras de sons e ritmos, resgatando as cores perdidas do carnaval baiano, reafirmando o seu conceito ético e estético. A Bahia é rica em tradições culturais e, principalmente, em manifestações populares que se espalham por todo o seu território. Já a sua capital tem uma forte influência da cultura negra, tendo sua exposição máxima durante os festejos do Carnaval. Entre vários grupos afros que participam desta festa, destaca-se o Cortejo Afro, criado em 2 de julho de 1998, data da Independência da Bahia, pela comunidade de Pirajá. Tendo nascido dentro dos limites de um terreiro de candomblé, o Ilê Axé Oyá, atesta toda a sua autenticidade e força da cultura negra sob a inspiração e orientação espiritual da sacerdotisa Mãe Santinha, uma das mais respeitadas Mães de Santo da Bahia. O Cortejo Afro tem um alto astral, com roupas exuberantes e uma coreografia rica em movimentos ligados à cultura afro, idealizado por seu fundador o artista plástico e designer Alberto Pitta, que vem se destacando como um dos mais criativos a Bahia. Há mais de 30 anos que ele trabalha com roupas com influência afro, criando modelos para os afoxés e blocos de Salvador, inclusive fez as fantasias do Olodum durante 15 anos. A intenção de Pitta é resgatar as cores, sons e ritmos do carnaval, que em sua opinião “o tempo se encarregou de apagar, tornando a maior festa popular do mundo, numa pasta só”. Daí a introdução predominantemente do branco sobre branco, o azul e prata que são cores de Oxalá. Já os grandes sombreiros, segundo Pitta, “visam passar o visual dos reinados das tribos africanas, especialmente de Benin, Costa do Marfim, dentre outros países africanos”. Arto Lindsay, Davi Moraes, Caetano Veloso, Gerônimo, a cantora islandesa Björk e Dog Murras, além de participar dos tradicionais Ensaios do Cortejo Afro, no Centro Histórico de Salvador, também fizeram participações nos Carnavais, junto com o Cortejo Afro em cima do trio elétrico.

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