Espetáculos de humor e dança afro são destaques esta semana no Pelourinho |
Seg, 28 de Janeiro de 2019 21:38 |
O Festival de Artes Integradas Kan Merin segue movimentando o Espaço Cultural Casa 14, no Pelourinho, com peças teatrais, espetáculos de dança e shows musicais. Entre os destaques da programação, que vai até o dia 17 de fevereiro, estão as peças Sobremesa, Diários de Uma Vagina, Tibiras e Não me fale de fraquezas; o musical Carne Negra, a dança afro do Balé Inaomilé; e a performance As Puritanas, com as transformistas Angelina Meels e Laila Lautner. O encerramento do Festival Kan Merin contará com um Baile de Carnaval, com muita música e mostras cênicas. Todas as apresentações possuem ingressos a preços populares de R$20,00 ou R$10,00 (meia e lista amiga). A programação está disponível no endereço: https://web.facebook.com/festivalkanmerin/ Humor em Alta Muito riso é o que promete o elenco do espetáculo Sobremesa, que será apresentado dias 29 e 30 de janeiro (nesta terça e quarta), 19h, no Festival Kan Merin. A peça conta com o método da improvisação, para apresentar ao público três histórias paralelas que são criadas espontaneamente pelos atores a partir de elementos oferecidos pela própria plateia. A direção é de Daniela Chávez e no elenco estão: Ana Mariano, Daiane Martins, Kadu Lima, Leandro Batista, Luiza Senna, Maria Clara Mendes, Milena Pitombo, Rafael Martins e Walace Cavalcanti. Dias 31 de janeiro e 01 de fevereiro (quinta e sexta), 19h, entram em cena as aventuras amorosas da personagem Gina, vivida pela atriz Indaiá Oliveira, no monólogo Diário de uma Vagina, espetáculo teatral de humor e realismo fantástico. O texto de Lucas Bertolucci é baseado em relatos reais de mulheres que se dispuseram a contar suas aventuras e desventuras, e dá voz a uma vagina atormentada pela vida que sua dona leva. A direção é de Lucas Bertolucci e Grasca Souto e a direção de movimento e trilha sonora é de Christiane Veiggas. Dança Afro O público soteropolitano e os turistas que visitam a cidade terão a oportunidade de conhecer mais sobre as heranças africanas que formam a identidade cultural da Bahia por meio do espetáculo Aguemon do Balé Afro Inaomilé, que será encenado dias 02 e 03 de fevereiro (sábado e domingo), 19h e 17h, respectivamente. Com coreografia e direção artística de Mirian Cunha, Aguemom trata de um mito yorubá sobre a criação do mundo e dos homens e mulheres. A partir das tradições da África, e baseando-se em músicas africanas e afro-brasileiras, o espetáculo narra histórias, emoções, vivências e crenças a partir do olhar dos mais velhos, passado de geração a geração. No elenco estão: Sandra Ribeiro, Marley Ribeiro, Vinicius Silva, Evelyn Cunha, Irlanda Vieira, Rayana Santos, Mirian Cunha, Gilmara Cruz, Márcia Rogéria, Hilton Henrique, Paulo Cortez. A narração é de Alessandra Batalha. Ao vivo, uma banda percussiva traz os ritmos e sons para as exuberantes coreografias. Artes Integradas O Festival Kan Merin surgiu pelo desejo de levar arte e cultura para a Casa 14, localizada no Centro Histórico de Salvador, reintegrando o espaço à comunidade artística e ao público. O próprio nome reafirma o compromisso com o local, pois vem do iorubá Kan = 1 e Merin = 4. A Casa 14 fica na rua Frei Vicente, no Pelourinho (mesma rua da Polícia Turística), e integrou o Teatro XVIII, como anexo, sendo utilizada no passado como local para ensaios e cursos artísticos. Atualmente, é um espaço destinado a apresentações de médio porte, principalmente de artistas e produções locais. Valorizando os artistas e grupos baianos, em especial o protagonismo feminino nas artes, o Festival Kan Merin também abre espaço para o intercâmbio de experiências com o interior do estado, e iniciou a programação com três espetáculos vindos da cidade de Euclides da Cunha, no primeiro final de semana do Festival. A idealização e curadoria do Festival são da diretora teatral Thelma Gualberto. Graduada pela Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA), com especialização em iluminação cênica (IFBA), Thelma Gualberto tem quase duas décadas de experiência no teatro baiano, atuando como diretora (Preciosas Pérolas), atriz, iluminadora e artista plástica. PROGRAMAÇÃO
SOBREºMESA – TEATRO [29 E 30 DE JANEIRO] Nessa peça de improvisação formato longo, o público pode se emocionar, rir e se identificar com três histórias paralelas que são criadas espontaneamente pelos improvisadores a partir de elementos oferecidos pela plateia. Tudo isso sem deixar faltar uma xícara de café e um pedaço de bolo.
DIÁRIO DE UMA VAGINA – TEATRO [31 DE JANEIRO E 1º DE FEVEREIRO] Diário de uma Vagina, espetáculo teatral de realismo fantástico, com muito humor, narra as experiências amorosa vividas por Gina. AGUEMOM – DANÇA [2 E 3 DE FEVEREIRO] O Balé Afro Inaomilé apresenta Aguemom (um mito yorubá da criação do mundo). Aguemom conta sobre a criação da terra e dos homens e mulheres africanos com o desenrolar de suas histórias, emoções, vivências e crenças no olhar dos mais velhos, passando de geração a geração.
TIBIRAS – TEATRO [6 E 7 DE FEVEREIRO] Baseado em fatos reais o espetáculo investiga as brasilidades existentes no país tomando como ponto de partida a trajetória de vida de Tibira, tupinambá assassinado em praça pública em São Luís do Maranhão em 1614. O crime, que marcou a história do Brasil, é considerado como o primeiro assassinato lgbtfobico registrado no período colonial.do país. Em cena, as atrizes e atores do elenco partem de suas experiências individuais e ancestralidades para identificar em suas existências os cruzamentos e heranças deixadas pela história de Tibira. NÃO ME FALE DE FRAQUEZAS – TEATRO [8, 9, 15 E 16 DE FEVEREIRO] Numa sociedade programada pelo patriarcado, duas pessoas despertam para a reflexão acerca de outras possibilidades de existência. “Não me fale de fraquezas” convida à reflexão expondo o automatismo dos papéis de gênero estimulando processos autônomos de reforma íntima. Diante de um poder opressivo que apaga as individualidades, o despertar da própria autonomia move indivíduos a se desprogramar do automatismo e quebrar os padrões existentes. O que fazer quando ninguém te diz o que fazer?
CARNEGRA – MÚSICA [10 DE FEVEREIRO] O ano é 2018, o mês é Dezembro e a cidade, Salvador! Em meio à turbulência político-sócio-cultural que se abateu nesse ano e afim de dar sequência a um pacto que une a ancestralidade e a música, nasce a banda “Carne Negra”. Composta por ( ) músicxs e performers, que se auto referenciam pelos bairros da Liberdade, Linha 8, Alto do Cabrito, São Caetano, Cidade Baixa e pelo estado do Recife, locais de onde vêm e de onde bebem os ritmos afro – brasileiros e que dão origem às nossas produções musicais. Somos corpos pulsantes, carnes negras, vivas! Que performam, cantam e batucam, nossas vivências celebrando a nossa sobrevivência!
AS PUriTAnaS – TRANSFORMISMO [12 DE FEVEREIRO] Angelina Meels e Laila Lautner se juntas no show AS PUriTAnaS. As drags que agitam a noite soteropolitana prepararam um show com muita música, humor, encenação e ‘xurria’.
BAILINHO DE CARNAVAL [17 DE FEVEREIRO] FESTIVAL KAN MERIN Idealização: Thelma Gualberto Curadoria e Direção Artística: Thelma Gualberto Coordenação de Produção: Ana Mariano Produção Executiva: Ana Mariano e Iris Boa Morte Coordenação Técnica: Iris Boa Morte Assistente Técnico: Jeferson Motta Assessoria de Comunicação: André Luís Santana (Jornalista DRT BA 2226) 71. 99205-5179 / 98873-7047 |
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