Vandal de Verdade, Caboclo de Cobre e Cacique Idyarrury fazem show de estreia do Asé Orin |
Seg, 01 de Fevereiro de 2021 15:01 |
Convocando a musicalidade das forças ancestrais dos povos pindorâmicos e afrodiaspóricos, o projeto Asé Orin - Rede AfroIndígena de Música Soteropolitana estreia no próximo dia 06 de fevereiro com o lançamento da Aquahertz: Mostra Afro-indígena de Música Soteropolitana, que conta com os shows de Vandal de Verdade, Caboclo de Cobre e Cacique Idyarrury, a partir das 20h. As 10 lives/shows que ocorrem até 10 de abril são produzidas no terraço da Casa Preta Espaço de Cultura, localizado no bairro do Dois de julho, em Salvador, serão transmitidas ao vivo e online através das redes do Asé Orin - Instagram (@ase.orin) e Youtube. Idealizado pelo Aldeia Coletivo, grupo de multiartistas e profissionais da artes que coabitam o casarão centenário de fachada preta, a mostra contará com a presença de artistas já reconhecidos da cena alternativa soteropolitana e baiana. Um dele é Vandal de Verdade, que traz composições com letras fortíssimas, carisma inato e maneira única de escrever suas composições colocando sempre um H ao final das palavras e com uma grande repetição de consoantes. Tendo estreado no rap baiano com a mixtape TIPOLAZVEGAZH e alicerçado em sucessos como “BALLAH IH FOGOH”, o MC conseguiu aliar sua origem e seu apelo na favela a ser também um dos mais requisitados beatmakers em baladas da capital baiana. É também um grande colaborador do premiado grupo BaianaSystem, popular atualmente por boa parte do Brasil, sempre constando em seus shows. Caboclo de Cobre, multi-artista e pesquisador da ancestralidade ameríndia, depois de 6 anos se dedicando coletivamente ao amadurecimento da pesquisa "Kareuóka", abre um novo ciclo com seu projeto solo "CaBôCo-ExperiênciA", uma plataforma de pensamentos, reunindo composições que brotaram de um longo período de estudos e imersão no universo do Caboclo e da Cabocla, personagens síntese da formação cultural do povo brasileiro. " Esse projeto é resultado de uma confluência científica, filosófica e cultural entre as comunidades ameríndias e africanas no Brasil", pontua Caboclo de Cobre. Da aldeia Xucurus Cariris, grupo indígena do município de Palmeiras dos Índios, no estado do Alagoas, Idyarury chega a Aquahertz acompanhado de seus parentes e traz uma apresentação cartográfica e política, com um acervo cultural indígena que o rodeou durante toda a sua formação. Composta de cânticos e danças indígenas, ele se utilizada dessas "tecnologias" como instrumentos de fortalecimento e salvaguarda da produção cultural de sua comunidade. Convocatória O Asé Orin continua com as inscrições abertas até 31 de janeiro para Chamada Pública que selecionará dois artistas indígenas brasileiros para integrarem a programação da Aquahertz: Mostra Afro-indígena de Música Soteropolitana. Os artistas indígenas podem se inscrever pelo link (clique aqui - https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd8NDX6U6QsAdMHKVcaf020e8qKjmknbuMkq, Os selecionados também ganharão uma premiação de R$ 1.200,00 e serão contemplados com seis workshops que visam formar artistas gerenciadores de carreiras. Projeto Além da mostra musical, o Asé Orin lança no dia 03 de fevereiro o Casulo Digital, uma série de seis workshops online - Música Experimental, Beatmaker, Produção Musical na Cena Experimental, Tecnologias na Cena, Aprenda a Divulgar Sua Música, Expressão Vocal -, transmitida pelo Youtube do projeto e que visa fomentar o desenvolvimento técnico da comunidade de artistas que potencializam a cena musical alternativa soteropolitana e que fazem parte da Mostra AfroIndígena. Com duração de 04 horas, das 16h às 20h, o primeiro workshop é o de Música Experimental com o compositor, artista musical, produtor musical e também escritor Heitor Dantas. O projeto é a confluência da música e a ancestralidade, numa série de apresentações musicais da cena alternativa. Idealizado pelo Aldeia Coletivo, organização de produtores culturais e artistas independentes da cena baiana, Asé Orin é sinônimo escurecido e acobreado de Axé Music. “Consiste na construção de uma rede entre artistas aquilombados e aldeados em espaços de resistência, tradicionais e culturais, já que estes são os agentes sociais emergentes com notáveis produções artísticas na cena local”, realça ativista cultural, produtor, agente social e músico Caboclo de Cobre, também integrante do Aldeia. O projeto, que segue à risca as normas de vigilância sanitária no que diz respeito à prevenção da contaminação pelo vírus Covid-19, é contemplado pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas , da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. Serviço O Quê: Asé Orin - show de Vandal de Verdade, Caboclo de cobre e Idyarury Quando: 06 de fevereiro, às 20h Onde: Transmissão Online pelos perfis do Instagram (@ase.orin) e Youtube |
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