Fábula infantojuvenil sobre rei Que vira artista ganha publicação on-line |
Qui, 25 de Março de 2021 15:09 |
O jornalista, ator e dramaturgo Beto Mettig acaba de disponibilizar on-line o texto teatral Qualé, meu Rei?, uma fábula infantojuvenil sobre o poder da arte e o fim de privilégios como caminhos possíveis para transformar o mundo. O texto da peça chega em duas versões: uma em pdf, que poderá ser baixada para quem quiser fazer uma leitura a partir do texto impresso, e outra no formato e-Book, com ilustrações da artista Luciana Arantes e diagramação do designer Márcio M. Rocha. A obra já está disponível para leitura no endereço www.qualemeurei.com.br. A publicação digital de Qualé, meu rei? tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal. Graças às ilustrações e à diagramação do e-Book criado, a obra torna-se também uma leitura convidativa para ser feita junto a crianças, que encontram um estímulo visual carregado de lirismo. Qualé, meu rei? se passa numa época incerta, algo entre a Idade Média e o século XXI. A história começa quando o último representante de uma injusta monarquia, um rei cujo rosto ninguém jamais viu, abandona seu trono e viaja incógnito em busca de autoconhecimento. Ele deixa para trás antigas certezas e passa a enxergar a partir de sua renovada – porém desconhecida – identidade. Nessa aventura, acaba se juntando a uma trupe de palhaços e encontra não só visões diferentes da sua, criada por artistas, como também a clareza de que só coletivamente podemos construir um novo mundo. A dramaturgia atualiza o universo da peça a partir de questões contemporâneas, desconstruindo o mito de um grande herói salvador como resposta viável aos problemas que atingem a sociedade. Tudo isso num mundo cheio de palhaços e referências ao universo circense, onde a máscara (o nariz vermelho) de cada personagem nunca é usada como meio de ocultar verdades, mas sim para revelar o que temos de melhor a oferecer ao outro. A peça foi pensada para, no mínimo, cinco atores, que se revezam em pelo menos 14 personagens. A dramaturgia traz a forte influência da linguagem circense na construção das cenas, possibilitando adicionar altas doses de humor e fisicalidade em futuras montagens. Outra característica da obra é a mistura entre a fantasia das tradicionais fábulas infantis e a abordagem mais direta ao mundo contemporâneo. Assim, a história de Qualé, meu Rei? ganha cores diferentes sob o olhar do adulto e da criança, que poderão acessar os mesmos diálogos e referências a partir de estímulos distintos. Qualé, meu Rei? Disponível no site www.qualemeurei.com.br nas versões pdf e e-Book. |
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